O prefeito de Cruzeiro do Sul, Wagner Sales (PMDB), ressuscitou a arrogância dos coronéis de barranco do auge dos seringais ao se negar atender documento assinado pelos dirigentes dos doze partidos que apoiam sua reeleição que, queriam a troca de Mazinho Santiago (PMDB) por Nicolau Junior (PP), numa clara desmoralização ao deputado federal Gladson Cameli (PP).
Sem moral
O fato deixou o deputado federal Gladson Cameli com cara de bezerro perdido do rebanho. E se por acaso, ele pisar no palanque de Wagner Sales será um político sem um pingo de moral.
Opinião isenta
Passei uma semana em Cruzeiro do Sul. Ouvi comentários diversos. E todos dizendo que, o vice Mazinho Santiago, embora seja um cidadão honrado, os seus votos não enchem uma cuia.
Não é confortável
E na cidade, a posição de Wagner Sales não é de uma dianteira confortável como eu pensava.
Desastre anunciado
Eu acho que o Wagner faz uma boa administração. Merece a reeleição. Mas pela arrogância, ele pode estar jogando a eleição no colo do visionário e inconstante Henrique Afonso (PV).
Se não endoidar, né!
Isso se o Henrique não tiver as suas visões do Arcanjo Gabriel endoidar e deixar a campanha.
Mistério do Juruá?
Desmoralizar os dirigentes dos doze partidos da sua coligação, sendo o Wagner um político experiente, deixa um mistério: o que amarra o Wagner Sales ao seu vice Mazinho Santiago?
Nem o flaviano
Wagner Sales não atendeu nem um apelo do deputado federal Flaviano Melo (PMDB)
Não me privam
Sou amigo há mais de 30 anos do Wagner Sales, mas para ser isento, jornalisticamente, eu não posso me negar a fazer os comentários acima, seria remar contra as evidências dos fatos.
Era o que queriam
Ao apreender dois ônibus com pessoas para a convenção do Tião Bocalon (PSDB), o DETRAN deu o mote que os tucanos queriam e o fato foi explorado como “perseguição” pelos oradores.
Grande ato
Não fui. Mas ouvi de amigos jornalistas que nem votam no Bocalon que, foi um ato de peso.
É com o eleitor
Tião Bocalon larga na frente, se vai manter na campanha aí a conversa é com o eleitor.
Religioso de bem
Conversei várias vezes com o Apóstolo Afif Arão. Era da cota dos raros pastores envangélicos que não faziam bandalheiras nas campanhas políticas. Por isso, sua morte é de se lamentar.
Projeto acima de tudo
O Arão sempre se posicionava a favor ou contra um candidato pelo projeto político. E na Igreja Renovada, pelo que vejo, não tem ninguém com liderança capaz de suprir a sua lacuna.
Disputa de glutonas
O fato político do churrasco convenção do PT, em Assis Brasil, não foi o ato em sí, mas a disputa para ver quem comia mais picanha, a prefeita Leila ou a prefeita Eliene Gadelha?
Magra, mais comilona!
Ganhou a prefeita Leila Galvão, de Brasiléia, que, come mais do que esmeril e padre gordo.
Acordo de Tarauacá
A entrada do professor Hermano Filho (PCdoB) de vice de Mano Rufino (PR), em Sena Madureira, foi fruto de um acordo com o PT, pelo qual o PCdo B abriu em Tarauacá.
Não acrescenta
O professor Hermano é um cidadão de bem, mas politicamente, não acrescenta nada de vice na chapa da FPA. Como ex-vereador, ele já dobrou o cabo da boa esperança na política.
Depois que eu ver
O prefeito de Feijó, Francimar Fernandes (PT), volto a dizer, tem restrição política no “ficha suja”, por isso, me reservo o direito de crer na sua candidatura só após o registro no TRE-AC.
Olho do furacão
Já em Rodrigues Alves, o ex-prefeito Deda (PP), pelo que já passou e poderá passar quando os outros processos forem julgados, deveria ficar fora do olho do furacão e não ser candidato.
Presença condicionada
O deputado Astério Moreira (PRP) diz que, sua presença no bloco independente da Aleac, está condicionada ao grupo não fazer oposição ao governador Tião Viana, se fizer, cairá fora.
Independente de que?
Vou aproveitar para tirar uma dúvida: esse bloco independente, é independente de quem?
Bala trocada
Já veio o primeiro reflexo da decisão do prefeito Wagner Sales (PMDB) de alijar o PP, em Cruzeiro do Sul: o deputado Gladson Cameli tirou o PP da aliança com o PMDB em Brasiléia.
Vice do PSDB
Wagner Gali (PP) será o vice na chapa do professor Emerson Leão (PSDB).
Vale um gosto
O tucano Emerson sabe ser difícil a sua eleição a prefeito, mas está na do eu não ganho mas ajudo a derrotar o vereador Everaldo, candidato do PMDB. Mas vale um gosto que um víntem.
Derrubando pontes
O deputado federal Gladson Cameli (PP) erra em levar um caso de Cruzeiro do Sul para outros municípios. Para quem é candidato a Senador em 2014, ciscar para fora é perigoso na política.
Quadro muda
O quadro posto nas convenções municipais pode mudar em alguns municípios quando o TRE-AC vir analisar o pedido de registro de várias candidaturas por os titulares estarem malhados na “Lei da Ficha Suja”. Alguns deles estão com condenações no TCU e no TCE, o que os vetam.
Luis Carlos Moreira Jorge lulajorge@hotmail.com
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