Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
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Não passou de um susto! Isso os trilheiros Delano Silva, o primeiro sargento André, os empresários Lincoln Lima e Isaias Feitosa não negaram. Eles lamentaram o desencontro de informações e a preocupação dada aos familiares, mas afirmaram que durante todo o tempo tiveram o controle da situação. “Nunca estivemos perdidos”, assegurou o primeiro sargento André.
– Tivemos certeza de que não cumpriríamos a rota no tempo programado, no final da tarde de domingo. A gente só pensava na família – acrescentou Isaias Feitosa.
O sargento André seguiu explicando que o que não foi previsto na viagem foram às travessias dos igarapés entre um obstáculo e outro. Em alguns pontos a equipe teve que alargar pontes; “outras tiveram que ser construídas durante toda a noite para a travessia com os quadriciclos e o cumprimento das metas”, acrescentou André.
Ainda de acordo as informações dos trilheiros, o desencontro com a equipe de resgate do Corpo de Bombeiros se deu a partir das informações dos seringueiros. “O GPS salvou as nossas vidas, o que era uma hora e meia para os seringueiros, representava nove horas de trilha pra gente”, acrescentou Lincoln. Além das pontes, o grupo passou por regiões sem energia, o que dificultou qualquer possibilidade de comunicação. A bobina de um dos quadriciclos queimou e atrasou ainda mais o percurso dos aventureiros. Mesmo depois de todas as dificuldades, os trilheiros garantem que a aventura é segura.
– O esporte é seguro, principalmente quando estamos com todos os equipamentos de segurança como estávamos. O gostoso nesse tipo de aventura é exatamente romper os obstáculos e chegar ao ponto B como planejamos – informou Delano Silva.
No final da tarde desta quinta-feira (28) eles se reencontraram com a família. O momento foi de muita emoção. Um deles, Delano Silva, foi direto rever a mãe, dona Madalena. Eles batizaram a região como “Oasis da Tabatinga”.