Osmir Lima acusa Márcio Bittar de fazer pressão na executiva nacional para tirar PTB da FPA

As articulações políticas de apoios de partidos as candidaturas de situação e oposição, na capital, vêm tirando o sono de dirigentes partidários. A mudança de lado das legendas tem provocado um verdadeiro alvoroço nas hostes dos partidos nanicos, que são usados para atrair votos.

Na manhã desta quarta-feira, 27, o vice-presidente do PTB, Osmir Lima acusou o deputado federal Márcio Bittar (PSDB), de fazer pressão na executiva nacional petebista, para tirar o partido da Frente Popular. As articulações teriam o intermédio do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra.

O tucano estaria tentando convencer o presidente do PTB, Roberto Jeferson, para fazer uma intervenção no diretório regional do partido em Rio Branco e retirá-lo das fileiras da Frente Popular. A intenção seria colocar a legenda petebista, no colo dos dirigentes do ninho tucano, na capital.

“A política se tornou anárquica e vagabunda. As pessoas de outros partidos respeitam os dirigentes partidários regionais e tentam resolver as coisas na base da intervenção da executiva nacional. Essa pressão está partindo do deputado Márcio Bittar, que está fazendo pressão”, diz Osmir Lima.

O dirigente partidário afirmou que nem ele, nem Chicão Brígido receberam qualquer comunicado da executiva nacional do PTB, para mudar de lado e apoiar a oposição, mas se vier a acontecer, o partido terá que ser refundado, pois os membros da legenda abandonariam os diretórios.

“Se por acaso, o presidente Roberto Jeferson tomar a decisão de intervir no Acre, ele terá que vir aqui refundar o partido. Todos os membros do PTB estão dispostos a abandonarem o partido. É preciso conhecer a realidade de cada estado. Trabalhamos com base no que seja melhor para Rio Branco”, destaca Osmir.

Lima acredita que a executiva nacional de seu partido não pode dar pitaco, no diretório regional do Acre, “assim como não damos pitaco, nos diretórios municipais do Acre, que podem tomar suas próprias decisões, com base na realidade do que seja melhor para cada município”.

Ray Melo, da redação de ac24horas
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