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A ideologia do camaleão: Marcus Alexandre vai adotar o amarelo em vez de vermelho

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Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com


Enquanto o vermelho predomina na França, em Rio Branco, o pré-candidato petista, Marcus Alexandre adota o amarelo como marketing. Surpresa? Nem tanto, o tom é uma tentativa de apresentá-lo como o novo. Em vários momentos, o engenheiro veste uma blusa polo amarela e um detalhe pequeno da estrela vermelha no peito, como aconteceu na sua convenção no último final de semana.


Fontes do Palácio Rio Branco afirmaram a reportagem que o amarelo será adotado como expressão simbólica na tentativa de confundir o eleitorado para as cores utilizadas pelos principais opositores de Marcus Alexandre. Outra observação feita pelos leitores é o apelo pelo nome e não pelo número 13 que sempre marcou as eleições do Partido dos Trabalhadores em Rio Branco.

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O novo, porém é uma velha tática utilizada pelo marqueteiro Duda, do presidente Lula, que após sucessivos insucessos, propôs uma alteração na imagem do candidato. O vermelho estava demasiadamente associado ao Movimento dos Trabalhadores Sem-terra e a proposta “esquerdista”.


 


Na época, o marqueteiro substituiu o vermelho e a única estrela dos materiais de propaganda por uma combinação de azul, verde, branco e vermelho, com diversas estrelas para fazer companhia a antes solitária marca petista.


Ontem, um promotor de evento comentou que o atual governador Sebastião Viana, desde a vitória apertada nas eleições de 2010 adotou o azul como parte do cerimonial de seus principais eventos, desde o Natal, onde a primeira dama Marluci Cândida fez predominar a cor a festa de maior apelo emocional. Marluci também utilizou o amarelo na reforma da pintura do Estádio Arena da Floresta, em Rio Branco.


Para muitos, porém, um choque de ideologia que mostra o desgaste da Frente Popular e a falta de identidade do candidato com as bases petistas.


As cores predominantes na propaganda dos candidatos agem como informação cultural e suporte para a expressão simbólica no processo de comunicação até sua recepção e geração de sentidos. A comunicação na política é muito mais propaganda do que publicidade eleitoral, pois é pautada na propagação de símbolos e ideologias partidárias.


Com a redemocratização do País, no final da década de 1970, cinco partidos políticos foram autorizados a funcionar. Cada um utilizou uma simbologia própria, identificada nas bandeiras.


No PT (Partido dos Trabalhadores), predomínio da cor vermelha virou um dos principais marketing das campanhas. Nas três eleições disputadas por Luiz Inácio Lula da Silva (1989,1994 e 1998), o vermelho foi a cor símbolo.


 


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