O defensor público Gerson Boaventura, usou os mecanismos legais e corretos para conseguir junto ao Tribunal de Justiça do Estado, o adiamento do julgamento onde seria levada hoje ao Conselho de Sentença, a viúva do ex-conselheiro do TCE, Marciliano Reis Fleming, o Chiquilita, Mercedes Freitas de Oliveira e Israel Villarouca da Silva.
O julgamento estava previsto para esta quarta feira, por determinação do juiz Leandro Leri Gross, titular da 1 Vara do Tribunal do Júri, mas acabou sendo adiado, por força de um habeas corpus conseguido pelo defensor junto a desembargadora Maria Cezarinete Angelim, plantonista do Tribunal de Justiça.
Gerson Boaventura foi nomeado para atuar na defesa de Israel Villarouca, um dos acusados no processo, mas teve acesso á senha dos autos menos de 48 horas antes da data do julgamento. Como os autos são formados por um volume de 2.476 paginas, e vendo que não teria tempo para analisar á fundo as provas e atuar de forma consistente, recorreu á instancia superior.
Na noite da ultima terça-feira, o defensor publico preparou, encaminhou e obteve êxito no pedido de adiamento do julgamento. Em suas alegações á desembargadora, Boaventura disse que “ os autos são formados por 2483 laudas, o que torna tecnicamente impossível a efetivação de uma defesa que o caso exige vide a complexidade fática, jurídica estampada nos autos.
As alegações do defensor publico foram robustas e suficientes para que a desembargadora deferisse na mesma noite o pedido de adiamento do julgamento, que já foi remarcado.
O próprio juiz do Tribunal do Juri, definiu a data de 13 de julho para o julgamento dos acusados pela morte do ex-conselheiro do TCE-AC, Marciliano Reis Fleming.
Jairo Barbosa – [email protected]