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Perpétua reforça pressão pelo fim do voto secreto

Por
Roberto Vaz

Perpétua Almeida (PCdoB), membro da Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto, alerta para que os 513 deputados federais acabem com o voto secreto. Ela reapresentou requerimento para que seja levada ao Plenário a PEC 349/2001, do ex-deputado Luiz Antonio Fleury, já aprovada em primeiro turno 6 anos atrás. Esta proposta foi alvo de um dos maiores manifestos populares por acabar com o sigilo do voto também nas Assembléias Legislativas dos Estados, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas Câmaras Municipais.


Outros 255 parlamentares de todos os partidos assinam a urgência para votar a PEC. Enquanto isso, três propostas similares vão à primeira votação nesta quarta-feira (13) no Senado, como resultado de uma enorme pressão popular motivada pela repercussão da CPI do Cachoeira.


As articulações, entende a deputada, não podem ser prejudicadas pelas festas juninas, convenções partidárias e eleições. A frente sugere pautar a proposta no chamado esforço concentrado, em agosto e outubro. “Querendo, tudo é possível aqui dentro. É nesse período que se agilizam a tramitação de propostas urgentes em poucos dias para que os parlamentares voltem às campanhas. Os parlamentares ficam mais sensíveis à pressão popular e vão querer dar uma resposta à sociedade”, destaca a deputada.



Os membros da frente parlamentar encorajam entidades como OAB, CNBB, Movimento Contra a Corrupção, sindicatos e sociedade civil sem vínculos partidários, dentre outros que encampam as pressões, desde 2006, em campanha aberta para aumentar a transparência na gestão pública no Brasil. “A iniciativa do Senado é válida, mas aqui na Câmara nada deve ser capaz de atrapalhar a votação. O segredo do voto é vergonhoso. Obstruir a votação será coisa de inimigo da democracia”, disse.


A proposta institui o voto aberto nas seguintes situações: perda de mandato de deputado ou senador quebra de decoro ou condenação criminal, escolha de dirigentes do Banco Central e em vetos presidenciais.


Abaixo-assinados e movimentos de rua, às portas do Congresso e em várias cidades do país, afirmam que, “ao votar secretamente o parlamentar torna seu mandato clandestino, e proporciona falsidade e traição ao eleitor”.


As pressões internas surgiram após a suspeita de que o senador Demóstenes Torres (DEM), investigado por envolvimento com o bicheiro Cachoeira, possa ser absolvido no Plenário do Senado mesmo que o Conselho de Ética recomende  a cassação do seu mandato.


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