A ex-senadora Marina Silva afirmou, nesta segunda-feira (11), que a conferência Rio+20 –a ser realizada entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro– será uma “perda de tempo” enquanto os chefes de Estado e de governo se limitarem a um debate sobre a “cor da economia” (referindo-se ao conceito de “economia verde”).
Par a ex-ministra do Meio Ambiente, o foco da conferência das Organizações das Nações Unidas (ONU) deveria estar relacionado aos assuntos pautados pela ciência, convergindo meio ambiente, economia, ecologia e sustentabilidade.
“O desenvolvimento sustentável é muito mais abrangente e eu acho uma perda de tempo a gente ficar discutindo a cor da economia. Quando a gente deveria estar discutindo é o modelo de desenvolvimento que o Brasil e o mundo precisa em todas as suas dimensões. (…) Eu sinto que há uma ação muito refratária das lideranças políticas”, disse.
Segundo Marina, o conceito de desenvolvimento sustentável deveria prevalecer em comparação com os interesses econômicos das lideranças políticas, uma vez que “ele engloba não só as dimensões econômica e social, mas também o ambiental, o cultural, a sustentabilidade política, a ética e a estética”, disse a ex-senadora.
Por outro lado, Silva acredita que a Rio+20 impulsionou na sociedade uma “proatividade inédita” em relação aos temas inerentes ao escopo do desenvolvimento sustentável.
Do Uol
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