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Programa capacita jovens para atuarem como agentes de leitura em Rio Branco

Por
Roberto Vaz

Cerca de 50 jovens passam por capacitação para se tornarem agentes de leitura em suas comunidades. O processo foi aberto no último domingo, 3, na Biblioteca Pública, com muita contação de história e cantigas do imaginário popular.


Quando estiverem formados, eles realizarão visitas domiciliares para promover rodas de leitura, contação de histórias e o empréstimo de livros para os moradores dos municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Bujari, Capixaba, Xapuri e Rio Branco.


Um esforço para democratizar o acesso ao livro e a formação de leitores em todo o Estado. Em Brasiléia, Jaqueline de Castro vai se tornar o elo da comunidade com os livros.


“Lá temos muitos jovens que estão soltos, ociosos. Eu creio que esse projeto vai incentivar à leitura e eles vão se interessar e até se achar profissionalmente, do que realmente gostam de fazer”, conclui.


Ela e os colegas vão receber uma bolsa no valor de R$ 350 por mês durante um ano. Essa é apenas uma das ações do Governo do Estado com o Ministério da Cultura (MinC), por meio do Programa Mais Cultura, Secretaria de Articulação Institucional – SAI, Diretoria de Livro, Leitura e Literatura – DLLL.


Trata-se de um proposta que pretende mudar a estatística divulgada pelo Instituto Pró-Livro, em março, de que a média de leitura do brasileiro é de quatro livros por ano e que apenas metade da população pode realmente ser considerada leitora.


“Um agente de leitura pode transformar o cotidiano de uma comunidade numa coisa mágica. Mágica e enriquecedora. A palavra é fundamental não só para a comunicação, mas também para se criar ambientes transformadores. Não é preciso de muita coisa para se trabalhar a palavra, basta somente a vontade”, comentou a presidente da FEM, a poetisa Francis Mary.


André Gonzaga (Assessoria FEM)


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Roberto Vaz