O Ibama e o Imac irão atuar de forma conjunta para desenvolver ações de monitoramento para evitar queimadas, principalmente, no período de julho a setembro, quando aumenta a incidência dessa prática. O superintendente do Ibama, Diogo Shelorst, e o presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Fernando Lima, estiveram reunidos hoje para discutir um plano integrado.
No ano passado, a queda no índice de desmatamento foi de 65 % em relação a 2010. Além de parte do Vale do Acre, as regiões de Sena Madureira, Manuel Urbano, Cruzeiro do Sul e Tarauacá vão ter atenção especial. Com a consolidação da BR-364, há uma pressão natural pelo desmatamento, fator que será levado em consideração pela fiscalização.
Até setembro, cerca de 50 técnicos vão atuar nas ações de combate ao fogo. Além das imagens de satélite, serão feitos nove sobrevoos de monitoramento em pequenas aeronaves, além de helicópteros do Ibama e do governo do Estado. Dez novas caminhonetes e cinco quadriciclos também fazem parte da estrutura do Imac. Além disso, serão montadas barreiras móveis e fixas em várias partes do Estado.
Os órgãos também não descartam a aplicação de multas. O valor das multas para quem queimar e derrubar é alto: R$ 1.000 por hectares, em caso de queimadas, e até R$ 6.000 em caso de desmate em Área de Reserva Legal.
Uma Sala de Emergência, que reúne todos os órgãos que atuam no Plano de Combate às Queimadas, será inaugurada na próxima semana pelo secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus, na sede do Corpo de Bombeiros, no Segundo Distrito.
Da redação Ac24horas
Com informações da Agência de Notícias do Acre