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Clima tenso na Funai do Acre

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Jairo Carioca,
da sede da Funai/Acre
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É tensa a situação no prédio da FUNAI, em Rio Branco-ac, onde cerca 270 indígenas aguardam serem retirados a qualquer momento. Segundo as principais lideranças no local, a Policia Federal e a Policia Civil devem fazer a desocupação. Os índios aguardam o julgamento de um recurso que foi protocolado na 3ª Vara da Justiça Federal, ampliando o prazo de permanência das tribos no local.


Na manhã de hoje, os índios fazem a exposição de seus problemas para o secretário dos direitos humanos, Nilson Mourão. A deputada Perpétua Almeida também chegou ao local. Um dos representantes disse que os membros das etnias estão morrendo de Aids, sem a presença da saúde nas aldeias.

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Vestidos à caráter, eles ecoam cantos e afirmam que estão preparados para a Guerra. “Vamos livrar as crianças, mas os guerreiros farão a linha de frente”, disse Huni Kui.


Para entender o caso:


De acordo Ninawá, nenhuma das promessas feitas pela presidente da Fundação Nacional do Indio [Funai] Marta Azevedo, foram cumpridas até agora. Cerca de 40 representantes de tribos indígenas se reuniram com Marta no dia 09 de maio, em Brasília.


As tribos acamparam na sede da Funai no Acre no início do mês de maio, depois foram até Brasília onde impuseram como condição para saída da Fundação, o recebimento de uma lista de reivindicações e a retomada de discussões a respeito da questão fundiária, um problema, que segundo o porta-voz das tribos, se arrasta desde o governo de Jorge Viana.


Desde Brasília que os índios não se demonstraram satisfeitos com o resultado da reunião. Eles estão representados pelas tribos Ashaninka, Apolima Arara, Huni Kuĩ, Jaminawa, Madja, Manchiner e Nawá. Ninawá disse que não sentiu muita firmeza no comprometimento da Funai em examinar detalhadamente as questões apresentadas. O encaminhamento prometido para o dia 10, não foi cumprido.


Pode acontecer confronto com a Policia já que na segunda-feira vence o prazo para os indígenas permanecerem acampados na sede da instituição no Acre. Uma segunda reunião está prevista para acontecer na primeira quinzena de junho. Uma das reivindicações das tribos é que o evento aconteça em formato de audiência pública.


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