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Vereador Alisson Bestene lembra 20 anos sem Edmundo Pinto

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Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com
Fonte de pesquisa: Wikipédia


O vereador Alisson Bestene lembrou no pequeno expediente de hoje (17) na Câmara Municipal, os vinte anos sem Edmundo Pinto, governador assassinado em São Paulo. Alisson lembrou que Edmundo foi líder do antigo PDS, atual PP. Ele lamentou a ausência do filho de Edmundo, vereador Rodrigo Pinto [PMDB].

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– Tenho certeza que onde o Rodrigo está se recuperando de problemas de saúde, o seu Pai Edmundo Pinto está lhe ajudando – destacou.


O ASSASSINATO:


Na madrugada de domingo do dia 17 de maio de 1992, Edmundo Pinto foi morto a tiros por três homens no apartamento 707 do hotel cinco estrelas Hotel Della Volpe Garden, na Rua Frei Caneca, no bairro Centro, em São Paulo. Os criminosos roubaram Cr$ 500 mil cruzeiros do apartamento que o governador ocupava o hotel desde a noite de 14 de maio .


Os mesmos criminosos roubaram US$ 1.500 doláres de John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e funcionário do banco norte-americano Northeas.


O assassinato do Pinto ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investiga o caso do próprio governador ser suspeito na malversação de verbas para a construção do Canal da Maternidade, com recursos do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço), que está envolvido o ex-ministro do Governo Collor, Antonio Rogério Magri, o que não se confirmou meses depois. Porém a suspeita caíram sobre disputas partidárias acreanas e até queima de arquivo.


Jones disse para a polícia que os assaltantes eram três mulatos.


Posteriormente os acusados de matar Pinto foram presos graças aos depoimentos das testemunhas do hotel, incluindo Jones.


A polícia concluiu como latrocínio (roubo seguido de morte), já que houve luta corporal (Pinto foi atingido por três tiros, um não acertou, pois foi de raspão na cabeça), mas no Acre e a opinião pública brasileira não acreditaram na versão.


Gilson José dos Santos, um dos acusados de matar o governador, disse na CPI da Pistolagem em 1992, que recebera dinheiro para cometer o crime. O crime não foi solucionado até hoje, apesar das tentativas de reaberturas, como de 2003.


Ele deixou viúva a esposa e órfãos de três filhos.

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