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Vara da Infância e da Juventude lança cartilha sobre violência sexual

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Thais Farias

“Violência Sexual Contra Criança e Adolescente: Como prevenir?”. O título escolhido para a cartilha lançada ontem (15), pela 2ª Vara da Infância e da Juventude de Rio Branco, resume bem a proposta do documento – ajudar pais, responsáveis e professores a identificar e prevenir casos de violência sexual contra menores.


O evento de lançamento da cartilha aconteceu no Palácio da Justiça, no Centro de Rio Branco, como parte das ações da Agenda 18 de Maio, data em que se comemora o Dia Nacional do Combate a Exploração e Violência Sexual de Criança e Adolescentes.


Na ocasião também foram premiados os vencedores do Concurso de Frases, voltado para estudantes de escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio da Capital, promovido pela vara, em novembro de 2011. O objetivo também foi alertar e envolver a comunidade escolar na luta contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.


 “violência sexual: mais que uma marca que fica na pele, uma cicatriz que permanece na alma”


Com a frase “violência sexual: mais que uma marca que fica na pele, uma cicatriz que permanece na alma”, o grande vencedor do concurso foi o ex-aluno do 3º ano da Escola José Rodrigues Leite, André Lucas de Melo. Ele conta que, quando resolveu se inscrever no concurso, tratou de buscar uma frase que remetesse à profundidade dos problemas sofridos por jovens vítimas de abuso sexual: “esse não é um problema que pode ser confundido como algo passageiro, já a gravidade desse tipo de prática causa um impacto muito profundo na vida dessas crianças, desses adolescentes que passaram por isso e o tema deve ser entendido com a gravidade que merece”.


André Lucas também considera louvável a inclusão da comunidade escolar na campanha contra a violência sexual de crianças e adolescentes. Para ele, “é muito importante manter o jovem informado, desenvolver métodos para que a juventude saiba como se prevenir, como se portar diante desse tipo de problema, fazer com que o jovem esteja apto a lidar com esse tipo de situação”.


O segundo e o terceiro lugar ficaram, respectivamente, com Julio Cesar Sueza da Silveira e Natasha Amorim Malato, ambos do Colégio Meta. Todos os vencedores foram premiados com máquinas fotográficas digitais e aparelhos MP4.


Conduzida pelo juiz Romário Divino, titular da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, a cerimônia de lançamento da cartilha e de entrega da premiação do concurso contou com a presença do Coordenador de Defesa da Infância e da Juventude do Ministério Público Estadual, Procurador de Justiça Carlos Maia; do Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão; e do Assessor Especial da Juventude do Governo, Thiago Higino.


Os convidados elogiaram a iniciativa do Poder Judiciário e aproveitaram a ocasião para reafirmar o compromisso conjunto das instituições no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.


Roubando a cena


Uma apresentação musical realizada pelos alunos Marcelo Brito e Nayana Dourado, da Escola Armando Nogueira, chamou a atenção dos presentes e “roubou a cena” no evento realizado no Palácio da Justiça.


Nayana interpretou a canção “Someone Like You”, da cantora e compositora britânica Adele. Cantando em um inglês impecável, a aluna resumiu em algumas poucas frases o drama sofrido por crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual: “friend, why are you so shy? it ain´t like you to hold back or hide from the light”, que, em português, dizem: “amigo, por que você está tão tímido? não é a sua cara se conter ou se esconder da luz”.


Explica-se: é que estudos e pesquisas realizados em diversas partes do mundo já comprovaram que um dos principais problemas enfrentados por vítimas de abuso sexual na infância está relacionado à dificuldade que a maior parte dessas pessoas apresenta em estabelecer contatos sociais, laços afetivos e até mesmo envolver-se plenamente em uma relação amorosa.


Saiba mais sobre as consequências da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes. Confira na entrevista a seguir as explicações do juiz Romário Divino, que ressalta a importância da cartilha como ferramenta pedagógica, de conscientização e prevenção.


Fonte: TJ/AC


 


 


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