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Representantes da Cúpula dos Povos criticam “economia verde” defendida pelo governdor Sebastião Viana

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Representantes da Cúpula dos Povos se reuniram o último final de semana para apresentar um documento mostrando que o debate principal do grupo durante a Rio+20 vai girar em torno da rejeição à mercantilizarão da natureza e ao que chamam de “economia verde”, defendida pelo governo do Acre.


O projeto de desenvolvimento sustentável do Estado do Acre é um dos mais preparados para começar a negociar estoques de carbono, levantando recursos para investimentos e apoio às famílias que vivem nos campos, rios e florestas do Acre.

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Nesta última reunião dos representantes da Cúpula dos Povos antes da Rio +20, a Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, que acontecerá no Rio em junho, o grupo debate também temas que vêm dominando o noticiário como a crise econômica global e seus reflexos sobre o G-20, e os conflitos socioambientais nos Estados Unidos e na Europa.


A mexicana Silvia Ribeiro, diretora para América Latina da ECT (organização internacional agroalimentar), ressaltou que um dos temas a ser discutido na Cúpula durante a Rio+20 diz respeito à grande preocupação com acordos firmados por grandes corporações globais, principalmente em países do hemisfério Norte, que teoricamente se ocupam de reparos socioambientais, mas que, na verdade, continuam ameaçando o meio ambiente.


“As causas da crise socioambiental na Europa e nos Estados Unidos estão na mercantilização da água, do ar, dos recursos naturais. É isso que vamos denunciar. O sistema de produção e consumo atual aprofunda problemas como aquecimento global, escassez de água potável e a mercantilização da vida nas cidades e nos campos. O que eles chamam de ‘economia verde’, na verdade, continua calcado na exploração da natureza, é um novo nome para o capitalismo”, disse a mexicana.


Em Junho do ano passado o governador Sebastião Viana cumpriu agenda na Inglaterra visando a participação do Acre na chamada economia verde, que envolve um conjunto de mecanismos financeiros para valorizar a produção limpa e compensar os excessos das indústrias responsáveis pela emissão de gases. Os países ricos deverão pagar pela estocagem de carbono a quem conserva florestas, como é o caso do Acre


Da Redação ac24horas.com
Com informações do G1 natureza


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