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Chega de hipocrisia!

Por
Roberto Vaz

Hipócrita sob todos os aspectos a saraivada de críticas feitas aos deputados estaduais. Hipócritas pois os críticos colocam uma viseira que só os deixa ver a Assembléia Legislativa. A verba de gabinete é de 29 mil reais e não de 100 mil reais como repórteres da televisão divulgaram. A citada verba é extremamente legal. Ela também é paga aos senadores e deputados federais.


E outro detalhe, os deputados não pegam esse valor em espécie, é para ser usado em gastos do gabinete que têm que ser comprovados. No Judiciário e no Executivo existe verbas similares.
Por qual razão não se fala nos cartões corporativos do Executivo?
No Judiciário há também “verba de representação”, assim como no TCE, no TSE, no STF, e todos se calam?
Que valentia é essa só com os deputados estaduais?
E isso que os deputados têm escancarar e rebater de forma dura, na mesma moeda, os ataques gratuitos. Agora, se mesmo a Assembléia Legislativa sendo uma das mais enxutas do país, não se conhecendo um escândalo nessa legislatura, e se os seus deputados quiserem continuar apanhando de graça, aí para mim é o mais puro masoquismo. Eu prefiro um Legislativo com falhas que porventura existam do que as casas legislativas fechadas como havia na ditadura. Se alguém quer o Legislativo fechado eu estou fora.


Unanimidade negativa


É impressionante! Fora os tucanos, não converso com um dirigente da oposição que, não considere Tião Bocalon (PSDB), ora como arrogante e ora como prepotente. E atribuem a essas “qualidades” (sic), o fato da oposição não ter hoje um único candidato a prefeito da Capital.


Ninguém confia


É também impressionante que este sentimento negativo em relação a Tião Bocalon é inerente também aos demais candidatos da oposição à PMRB, que não lhe poupam duras críticas.


Dizia minha avó


Já dizia minha saudosa avó Ambrosina, quando muitos falam, ou é verdade ou está para ser.


Interesses diversos


Foi até louvável a tentativa do deputado Márcio Bittar (PSDB) de ter uma candidatura única da oposição a prefeito nos municípios do interior, mas naufragou  nos interesses diversos.


Azeitona na empada


A melhor explicação em relação ao PMDB detonar a proposta de Mácio Bittar (PSDB) foi do deputado Chagas Romão (PMDB): “partido sem candidato próprio a prefeito afunda”.


Números mostram


E os números sustentam a tese do deputado Chagas Romão (PMDB). Ao indicar os vices de Sérgio Petecão, Márcio Bittar e Bocalon em disputas majoritárias, o PMDB só encolheu.


Bem ancorado


O deputado Mazinho Serafim (PMDB) conseguiu montar um arco de aliança de dez partidos no apoio à sua candidatura a prefeito de Sena Madureira, argumento que ele usa para não recuar.


Fica polarizada


Em Epitaciolândia não existe meio termo, a disputa pela prefeitura ficará polarizada entre o advogado André Hassem (PSDB) e Marcos Fernands (PT), fora disso seria uma grande zebra.


Resposta violenta


Pelo que ouvi ontem de deputados, na próxima terça-feira, será dada uma resposta violenta ao Procurador Especial do TCE, João Izidro. Se tiverem provas do que propalam o clima ferve.


Devolução de dinheiro


Falam em devolução de dinheiro, supostamente recebido ilicitamente por Izidro. E outras acusações pesadas que devem ser feitas na sessão de terça-feira na Aleac pelos deputados.


Grande erro


O erro do Procurador foi lançar suspeição sobre todo o Legislativo, sobre o TCE, a sua côrte. Deveria ter dito os nomes dos deputados e conselheiros que prevaricaram, e não generalizar.


Mais grave


E o mais grave de tudo: acusar sem dar o direito de defesa nos devidos processos.


Legislatura passada


As acusações arroladas pelo Procurador João Izidro não dizem respeito a essa legislatura. As contas dessa legislatura nem foram auditadas e apreciadas, o que também é  grave na denúncia.


Uma correção


A verba indenizatória é de 29 mil reais. É legal sob todos os aspectos. Os senadores e deputados federais recebem, e outros poderes recebem com outras denominações.


Sob suspeição


A virulência do Procurador do TCE, João Izidro, não atingiu só a Aleac, mas também o TCE, onde disse ter “engavetadores” de processos. Como não nominou, deixou toda a côrte na suspeição.


Debate tacanho


Em Tarauacá usam suposto perfil sexual de um candidato a prefeito para detoná-lo na cidade. O debate não é por aí, isso é tacanho, o debate deve ser sempre no campo das idéias.


Nada a ver


Se tem algo com que o prefeito de Feijó, Dindim (PSDB), não tem nada a ver é com essa apreensão de jabotis, usada para atingí-lo de graça, por isso foi à justiça e ganha a parada.


Posicionamento oficial


Diante das denúncias de Izidro não cabe apenas um posicionamento oficial da Aleac, mas também da presidência do Tribunal de Contas do Estado, ambos não podem jamais se calar.


Lembrando dom king


Don King, que empresariou os mais famosos lutadores peso-pesado do mundo do boxe, tinha uma frase, que se aplica à Aleac e ao TCE: “lutador que fica no canto do ringue perde a luta”.


Tarefa impossível


O candidato à PMRB, Airton Rocha (PPS), é irônico: “só apóio o Tião Bocalon (PSDB) a prefeito se  conseguir o apoio dos demais candidatos”. Ou seja, uma tarefa impossível de ser cumprida.


Tudo em casa


Conversei ontem com  figura de proa do PP, que me disse: “se o PP indicar o vice do prefeito Wagner Sales, ótimo, se não indicar, ainda assim o PP apoiará a sua reeleição”.


Pago para ver


Os evangélicos se gabam de ter 51% da população da Capital. Isso passa das 100 mil pessoas. Quero ver se isso é verdade ou blefe, com a votação que terá Jamil Asfury (DEM) à PMRB.


Não entendo?


Não entendo bandeiras gigantes de Israel, país que pratica terrorismo de Estado, bombadeia e mata rotineiramente crianças palestinas, oprime os palestinos, numa marcha que é de Paz?


Semana interessante


A semana será bem interessante na Aleac, quem tem tribuna tem uma arma poderosa.


Responde Idel, responde


Cherga por e-mail  ao articulador da candidatura da deputada Toinha Vieira (PSDB) a prefeita de Sena Madureira, Idel Diniz: “na campanha municipal, a Toinha dizia que o então deputado Nilson Areal (PR) queria deixar a Aleac para “roubar”, por o salário de prefeito ser  menor que de deputado. A regra se aplica agora a ela como deputada? Responde Idel, responde!”.


Por Luis Carlos Moreira Jorge


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Roberto Vaz

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