Luciano Tavares, da redação de ac24horas
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Frente a frente, os pré-candidatos a prefeito de Rio Branco, o engenheiro civil e deputado estadual Jamyl Asfury (DEM) e o professor de matemática Tião Bocalom (PSDB) protagonizaram um bom debate no programa Tribuna Livre, da TV Rio Branco.
O pré-candidato tucano teve que de cara responder pergunta sobre sua naturalidade, se o fato de ele ser paranaense não irá atrapalhar sua campanha a prefeito da capital do Acre. Para Bocalom “não está em jogo o fato de nascer ou não nascer no Acre. Acriano é aquele que trabalha que gera emprego e que quer fazer alguma coisa pelo Acre. Acima de tudo nós somos todos brasileiros. A gente não escolhe aonde vai nascer, mas pode escolher aonde vai nascer e de repente até morrer”, responde Bocalom.
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Por outro lado Jamyl Asfury começou sua participação tendo que explicar supostas declarações feitas por ele a jornalistas de que o PSDB teria trocado o DEM pelo PP por causa dos “milhões” da família Cameli. O democrata se disse surpreso com o que considerou um boato e negou que tenha feito tal declaração, mas afirmou que o motivo do rompimento com o PSDB foi o direito concedido pelos tucanos aos progressistas de indicação a vice na chapa encabeçada por Tião Bocalom. “O que aconteceu foi que à medida que nós percebemos que não seríamos protagonistas nessa história tomamos outro caminho.”, argumenta o democrata.
Pelo menos em um ponto os dois pré-candidatos concordaram: que num possível 2º Turno as oposições se unirão em favor de uma candidatura que não seja a da Frente Popular.
Os conflitos internos com o atual Presidente da Executiva Estadual do PSDB, o deputado federal Márcio Bittar foi outro tema abordado junto ao pré-candidato. Bocalom não escondeu. Admitiu disputa interna. “Mas já nos entendemos. Houve disputa porque no PSDB há democracia”, argumentou.
Sobre indicação do PP a vice em sua chapa, Bocalom foi curto e objetivo. Disse que “não tem vice, fechado”.
Durante o segundo bloco do programa, os pré-candidatos falaram sobre propostas.
O pré-candidato do Democratas informou que é preciso descentralizar Rio Branco com a criação de regionais administrativas para desafogar o transito na área central da cidade e desenvolver os bairros. “Quero criar centros regionais nos bairros para desafogar o transporte público. Acontece todo esse problema porque a maioria das pessoas vai para o Centro para resolver alguma coisa. Mas com esses centros regionais, com complexos de saúde e outros setores, como o próprio comércio ajudaria a resolver a questão do transito”, explicou o pré-candidato.
Jamyl Asfury propõe ainda a criação da “Nova Cidade”, um grande bairro que funcionaria com todas as condições de infraestrutura, saneamento, educação e saúde.
Ainda no setor de transito, o democrata que construir um anel viário para melhorar o fluxo de veículos na capital.
Já o pré-candidato tucano disse que Rio Branco apesar de ter muitos problemas o mais crônico é o da saúde pública. Para Bocalom é preciso investir em saúde preventiva. “Nós temos hoje 54 unidades de saúde da família que não estão funcionando. Cada unidade dessa daí deveria ter um médico, agente comunitário de saúde e enfermeiro. Hoje não temos 20 médicos nessas unidades. O que acontece é que por causa desses poucos profissionais acaba sobrecarregando o serviço. Quando eu fui prefeito de Acrelândia, o município foi considerado como de melhor saúde do Acre”.
Ainda de acordo com Bocalom, é preciso investir em produção para melhorar a renda das pessoas. “Dinheiro não cai do céu! E eu vou dar as condições para o povo ganhar dinheiro”, afirmou o pré-candidato tucano.
No último bloco do programa, os dois pré-candidatos fizeram perguntas entre si. Bocalom indagou Jamyl Asfury sobre o transporte público e o preço da passagem de ônibus. O deputado informou que se caso for eleito irá priorizar a qualidade dos veículos coletivos.
Por sua vez Jamyl Asfury perguntou a Bocalom qual sua prioridade para a melhoria no trânsito.
Ao propor a sincronização dos sinais de trânsito, o tucano criticou a quantidade de semáforos que há na capital, o que segundo ele ocasiona lentidão, sobretudo, na região do Centro.
“Definitivamente a gente não melhora, mas da para ir melhorando. Tem excesso de semáforos. Precisamos priorizar a Getúlio Vargas e a Ceará, fazendo as passagens, construindo ou viadutos ou então na base da trincheira para que a gente possa fazer o transito fluir melhor”, encerro o pré-candidato.
O programa foi gravado na tarde da última sexta-feira, 11, na TV Rio Branco, com apresentação no sábado às 21 horas e reprise na segunda-feira às 22 horas.
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