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Calixto fala em construir viadutos na Avenida Ceará e pagamento do IPTU através da prestação de serviços

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Durante os dois primeiros blocos do programa Gazeta Entrevista desta quinta-feira, o pré-candidato do PSL a Prefeitura de Rio Branco, o economista e ex-deputado estadual Luiz Calixto teve que responder a perguntas dos internautas. A afiliada da Rede Record no Acre faz esta semana uma rodada de debate com todos os pré-candidatos a prefeito de Rio Branco.


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A maioria das indagações foi direcionada a representação política de seu partido, o pequeno PSL, que em Rio Branco possui 350 filiados. Os participantes das redes sociais quiseram saber como Calixto caso seja eleito irá governar Rio Branco, com a estrutura partidária que possui, já que precisará de sustentação política na Câmara de Vereadores.


Calixto respondeu que admite a pouca representatividade da sigla, mas lembra de que se eleito irá administrar a cidade com os partidos de oposição. “Além dos vereadores, tem a liderança do senador Petecão, dos deputados federais Flaviano Melo, Márcio Bittar, Antônia Lúcia e Gladson Cameli”, afirmou.



Calixto respondeu ainda a razão de sua saída da Frente Popular do Acre, ao dizer que “deixou o bloco governista por não concordar com a corrupção, com a imposição, o patrulhamento. Eu mudei. o Jorge Viana e o Tião Viana, por exemplo, foram da ARENA (Aliança Renovadora Nacional), do PDS, eles fizeram campanha para o Maulf, depois foram para o PT. E o César Messias e o Orleir Cameli estão do lado da FPA, mas foram da oposição”, ironizou Calixto, justificando a razão de ter virado membro do bloco de oposição.


Acerca dos recursos para administrar Rio Branco, as condições de arrecadação do município por meio do ISS, IPTU e Saerb, Calixto fez críticas contundentes sobre a atual política financeira da administração de Raimundo Angelim e apresentou propostas.


O prefeiturável propôs o pagamento do IPTU para algumas famílias através da troca de serviços. “O IPTU teria que ser usado como fator educativo. Seria mais conveniente que o morador limpasse seu quintal, a frente de sua casa, no lugar do pagamento do IPTU, até para evitar a inadimplência”.


O pré-candidato acha um absurdo o município arrecadar apenas R$ 150 mensais de ISS. Sobre a estadualização do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco, Luiz Calixto disse que o “o município foi usurpado. O Saerb foi arrancado de forma truculenta pelo estado. O próximo passo será a privatização do Saerb“, disse Calixto.


Para Luiz Calixto é inaceitável ainda, que a passagem de ônibus em Rio Branco custe R$ 2,40, “enquanto que em Aracajú custa R$ 2,25, em Belém R$ 2,00, e em Brasília também R$ 2,00”, informou.


Para ele, o alto preço nas tarifas se deve aos “acertos dos empresários do transporte coletivo com os políticos”. E, sem citar nomes, contou um fato presenciado por ele há cerca de dois anos em um conhecido restaurante da capital, quando sindicalistas do transporte coletivo e empresário do setor armavam um esquema de greve para provocar aumento na passagem de ônibus. “Ali perto da cerâmica Flor de Maio tem um terreno que é de uma empresa de ônibus. E todo ano eleitoral tem uma deputada federal, que eu não quero citar o nome tem exclusividade para pintar esse muro. Inclusive uma deputada que sempre se manifestou contra o aumento da passagem”, denuncia Calixto ao dizer ainda que vai “respeitar o empresários dos transportes coletivos, mas vou exigir honestidade nos preços”, acrescenta.


Sobre as questões fundiárias da cidade o pré-candidato informou que é um problema a ser enfrentado.


O prefeiturável disse ainda que vai lutar por melhorias no transito de Rio Branco, melhorando o transito na área central com a construção de dois viadutos na Avenida Ceará.


Calixto encerrou o bate-papo criticando o sistema de saúde da capital. Para o pré-candidato apesar de o município possuir estrutura física, com postos de saúde e equipamentos, falta profissionais como médicos e enfermeiros.


Ainda de acordo com Calixto falta gestão para agilizar as obras de reforma nos postos, o que vem prejudicando as populações nos bairros.


“No ano de 2010, a prefeitura fechou o Cláudia Vitorino, que passou por oito aditivos contratuais, prejudicando a população. Um prefeito que não consegue reformar um posto de saúde em três anos, não serve para ser prefeito”, encerrou Calixto.

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Serão entrevistados ainda:
11/05: Airton Rocha (PPS)
15/05: Marcus Alexandre (PT)
16/05: Tião Bocalom (PSDB)


A entrevista com Leôncio Castro (PMN) foi confirmada para a próxima quinta, 17/05


As entrevistas vão ao ar a partir das 21h30


Luciano Tavares, da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


 


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