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DINDIM PODE ACIONAR MPE POR CAOS NA SAÚDE DE FEIJÓ

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Da Agência Contilnet.com


O prefeito de Feijó, Dindim Pinheiro (PSDB) disse que a partir desta quarta-feira (9) vai iniciar uma contagem regressiva de 24 horas para que o governador Tião Viana (PT) se manifeste sobre a situação em que se encontra o hospital geral de Feijó e a Polícia Militar.

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De acordo com o prefeito, o hospital de Feijó não dispõe de lençóis para cobrir os leitos, e neste final de semana, quatro pessoas que estavam internadas tiveram que utilizar a mesma colher para se alimentar.


A falta de equipamentos e medicamento para atender os pacientes vem causando sofrimento, e em muitos casos a morte de muitas pessoas, denuncia o prefeito.


“Se ele (governador) não vier a Feijó resolver esses problemas que castigam a população, na quinta-feira (10) irei acionar o Ministério Público Estadual. O sofrimento é grande aqui no município, que além de enfrentar problemas na saúde pública vem se tornando um dos mais violentos do Acre”, diz.


Segundo Dindim, as pessoas que precisam se internar no hospital de Feijó têm que levar lençóis de casa. “Se não for assim, eles são obrigados a dormir na napa, onde podem adquirir vários tipos de doenças”.


Além da falta de colheres, lençóis e outros itens de primeira necessidade, o hospital de Feijó também está sem ambulância. “Se o promotor for ao hospital vai ver que há mais de 15 dias o local não dispõe de uma ambulância para transportar os pacientes”, denuncia.


Falta de estrutura na Polícia Militar


A falta de estrutura na Polícia Militar de Feijó é outro grande problema. O município, que é um dos maiores do estado, está sem viatura há vários meses.


De acordo com reportagem publicada no site FM Feijó, os policiais têm que se virar com um veículo tipo Gol, que foi emprestado pela delegacia de Brasiléia.


“Feijó tem o menor contingente de todo o estado. Aqui temos apenas um policial para cada 1.070 habitantes. A polícia não tem viatura e já pediu veículo emprestado de Tarauacá, Cruzeiro do Sul e agora de Brasiléia”, afirma o site.


Moradores de vários bairros de Feijó hoje têm que obedecer ao ‘toque de recolher’. A reportagem do FM Feijó diz que todos os dias ocorrem uma média de três assaltos diariamente, fora as dezenas de bicicletas furtadas à luz do dia.

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“Assaltos seguidos de morte, tentativas de homicídio, bocas de fumo se espalhando pelos bairros e diretores pedindo segurança no trânsito próximo às escolas, essa vem sendo a rotina de Feijó”, afirma o radialista Antônio Messias.


As pessoas que precisam se internar no hospital de Feijó têm que levar lençóis de casa


As pessoas que precisam se internar no hospital de Feijó têm que levar lençóis de casa

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