Ray Melo,
da redação de ac24horas
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A deputada federal Antonia Lúcia (PSC-AC), negou na manhã desta quinta-feira, 03, a veracidade das informações da matéria publicada no jornal Página 20, sobre ter formulado uma denúncia no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), contra a desembargadora Eva Evangelista e a procuradora Vanda Milani Nogueira.
Segundo a parlamentar, o oficio que ela teria apresentado seria para a ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e trataria da questão da adoção da justiça terapêutica para o tratamento de presidiário dependentes químicos, além da precária situação das unidades prisionais do Estado do Acre.
“Estas informações não são verdadeiras, até porque a situação da carta de Ildebrando Pascoal, já está sendo investigada pelo Ministério Público. Minhas reivindicações à ministra Eliana Calmon, se restringem ao tratamento diferenciado aos presos dependentes químicos. Outro ponto seria o caos no sistema prisional do Estado”, diz Antônia Lúcia.
A parlamentar acriana disse ainda, que a matéria seria uma tentativa de manobra de adversários políticos, para atingi-la. “Estas informações podem ter sido plantadas pelos meus adversários políticos. Minhas demandas dizem respeito às questões dos direitos individuais. Punição de magistrados não é minha atribuição”, declara.
Antônia Lúcia negou ainda, que tenha conhecimento da criação de uma comissão, formada pelos procuradores estaduais de Justiça Edmar Monteiro Filho, Ubirajara Braga de Albuquerque e Álvaro Luiz Araújo Pereira, para apurar eventuais fatos que envolvam a desembargadora Eva Evangelista e a procuradora Vanda Milani Nogueira.