Produtores esperam por casas de farinha prometidas pela SEAPROF em Capixaba

jairobarbosa@ac24horas.com

Em janeiro deste ano, equipes da Secretaria de Produção do Governo do Estado e da Embrapa, realizaram um dia de campo no ramal da Cimenteira, Pólo Hortigranjeiro, na zona rural de Capixaba (distante 87 km de Rio Branco).

Na ocasião, os representantes da SEAPROF anunciaram a extensão do programa de revitalização  de casas de farinha, projeto executado deste 2008 por meio de um convenio com o Banco do Brasil.

O evento aconteceu na propriedade do produtor de farinha José Angelca Fernandes, 59 anos, que há quatro cultiva mandioca naquela região. a área de sete hectares do produtor foi escolhida como base para a construção da casa de farinha comunitária para atender a Associação de Produtores do ramal.

Os agricultores comemoraram a boa notícia e fizeram planos para expandir a produção. Empolgado, José Angelca viu no anúncio, a chance dobrar a produção mensal de farinha que hoje é de 100 kg.

Noventa dias após a reunião tudo continua como antes. Nenhum representante da Seaprof retornou ao local e os produtores tiveram que recolher os planos. Sem apoio também para escoar a produção, pagam R$ 25 reais por viagem para levaram a produção á sede do Pólo.

“ A gente fez planos e apostou no que eles disseram. E vamos continuar aguardando até porque será muito bom se esse projeto chegar por aqui”, disse Fernandes.

Na Seaprof, Palmira Oliveira, chefe da Cadeia Produtiva da Mandioca, confirmou a reunião, mas disse que não foi determinado nenhum prazo para entregar da unidade na região do Pólo. Ela explicou que o projeto de revitalização das Casas de Farinha este em fase de execução. Segundo ela, das quarenta e duas previstas, trinta foram repassadas a Associações Rurais, e no caso de Capixaba, a construção deve ocorrer dentro da terceira etapa, que não tem previsão para ser iniciada.