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Perpétua cobra reforço à política de inteligência nacional

Por
Roberto Gaz

“Há uma sobreposição de funções na área de inteligência. Temos uma debilidade na discussão deste tema. Na minha opinião, não existe uma política nacional para um setor estratégico tão fundamental, cuja responsabilidade, daqui a alguns meses, será testada muito fortemente”, afirmou a deputada Perpétua Almeida (PCdoB), durante audiência da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional, da qual a parlamentar acreana é presidente.


O evento de um dia, realizado em conjunto pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado, reuniu representantes da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), Polícia Federal, representantes das Forças Armadas e comunidade científica. O esquema de segurança por ocasião da Conferência do Clima, em julho, com a presença de cerca de 200 chefes de estado, movimentou parte do debate.



Representantes de forças de segurança e inteligência federais afirmaram que ataques envolvendo tecnologia devem ser uma das maiores preocupações na segurança dos grandes eventos que ocorrerão no Brasil nesta década, como a Conferência Rio+20, a Copa do Mundo e as Olimpíadas.


Perpétua alertou ainda para a segurança na Jornada Mundial da Juventude, que acontece em julho de 2013, e deve ser objeto de uma preocupação maior das autoridades, pois deve ser o evento com o maior número de participantes e é o menos abordado pela imprensa. A estimativa, segundo as autoridades de segurança presentes na audiência, é que o encontro conte com 4 milhões de participantes.


O consultor legislativo do Senado, Joanisval Brito Gonçalves, questionou a preparação das forças de segurança para combater possíveis atos terroristas. “A imagem que fica de Munique é de um evento que deveria ser marcado pela alegria e foi de terror e incapacidade das autoridades públicas”, disse, ao lembrar as Olimpíadas na cidade alemã em 1972, em que 11 atletas israelenses foram mortos.


Na opinião do assessor de Relações Institucionais para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro Neto, a estrutura de segurança pública montada deve ser deixada como um legado para o País no futuro. “Não pensar nas estruturas de inteligência adquiridas é desperdiçar o dinheiro público”, afirmou.


“Este é o início de um debate que precisa ser mais frequente. Precisamos de uma política de estado. Um país grande, forte e soberano deve dar mais atenção às suas estratégias de inteligência. Vou insistir nessa discussão”, concluiu.


Assem Neto, de Brasília – com informações da Agência Câmara


 


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