Angelim admite: “eu fui arrastado para ser prefeito, porque eu não queria”

O prefeito Raimundo Angelim (PT) fez um rápido balanço de sus oito anos de administração na prefeitura de Rio Branco, neste sábado, 21, no seminário O Novo Momento de Rio Branco. O petista admitiu que estaria “pagando caro” por ter feito uma opção técnica para gestão da capital.

Angelim disse que tem a “consciência tranquila de que o que foi feito foi com carinho e competência. Marcus vai fazer muito mais. Ele estará pegando uma prefeitura enxuta e funcional, com planos desenvolvidos nas principais áreas”.

O administrador petista afirmou que vai entregar um plano de gestão dos recursos hídricos do aquífero do segundo distrito, pronto para o Governo do Acre, executar. De acordo com Angelim, Rio Branco estará abastecida até atingir 900 mil habitantes.

Entre suas realizações, Angelim destacou a criação do mapa da redução de riscos e o plano de redução de riscos. Rio Branco também teria cumprido há mais de dois anos, com o plano de tratamento dos resíduos sólidos.

Outra conquista seria o Plano Diretor que segundo ele, ninguém conhecia. “O movimento social, nunca foi chamado para o lançamento, nos tempos da administração de Adalberto Aragão (PMDB)”.

O Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), dos servidores municipais também estaria aprovado e garantiria mais tranquilidade para os servidores da ativa e aposentados. “Fiz tudo porque tenho um partido unido e pessoas dedicadas às políticas públicas municipais”.

Ao final do discurso, Angelim disse que a candidatura de Marcus Alexandre “tem uma diferença muito grande, da minha e do Binho. Eu fui arrastado para ser prefeito, fui convidado, fui convencido porque eu não queria. O Binho, a mesma coisa. Agora, nós temos um candidato que abraçou e quer ser prefeito”.

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com