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Sibá propõe parcerias com a Universidade Petrobrás

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O deputado Sibá Machado esteve na segunda-feira (16) com o gerente geral da Universidade Petrobrás (UP), Ricardo Salomão, no Rio de Janeiro, para tratar das possibilidades de parceria entre esta instituição e entidades educacionais acreanas.


Recebido pelo reitor e diretores da UP, o deputado, em função de atraso no vôo, não pôde chegar a tempo de conversar também com o diretor de Recursos Humanos da Petrobrás, Diego Hernandez, com quem deveria ter uma conversa preliminar. Representantes das instituições acreanas de ensino público e privado convidados pelo deputado, também tiveram problemas de deslocamento e não puderam comparecer à audiência, com exceção do prof. Carlos Franco (Ufac), que já se encontrava no Rio de Janeiro. Apesar das ausências a conversa com Ricardo Salomão fluiu muito bem e gerou boas expectativas para o Acre, considerando que a UP desenvolve uma série de programas inovadores e bem sucedidos em todo o Brasil, numa espécie de rede entre empresas, instituições de ensino, governos estadual, municipal e federal.

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A UP é uma universidade corporativa para atender e qualificar quadros para a Petrobrás, uma das maiores empresas de petróleo e gás do mundo. Presente em 32 países, atende hoje cerca de 4 mil alunos e possui em seu quadro fixo 174  professores, totalizando 191 mil participantes em toda a rede apenas em 2012. Parcerias com os mais diversos setores viabilizam bolsas de graduação e pós graduação em todo o país. 10.200 bolsas, incluindo ensino de nível técnico – um dos principais focos da UP – e 5.000 bolsas para o programa do Governo Federal “Ciência sem Fronteira” fazem parte dos resultados dos programas.


Dentre os programas apresentados ao deputado, vários chamaram sua atenção, tamanho eram os aspectos inovadores. Programas a exemplo do Projeto Escola Petrobrás, com foco no ensino fundamental e visando suprir futuras deficiências em Português, Matemática e Ciências – um gargalo identificado pela instituição – são considerados de ponta, por atender uma deficiência estrutural do ensino básico no País. Segundo pesquisas da própria UP, 60% da evasão estão nos cursos das engenharias, justamente pela dificuldade apresentada em acompanhar estes cursos. Para atender e minimizar esta limitação é que o Projeto Escola possui um planejamento que vai desde mudanças na estrutura física das escolas, passando pela implementação de um projeto pedagógico moderno que “prende” o aluno na sala de aula à reciclagem e remuneração de professores. Este projeto já é uma realidade em São José dos Campos (SP), no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).


Outro programa, o Profissões de Futuro – que atende alunos a partir do último ano do ensino médio, chamado pós médio, tem a finalidade de potencializar o ensino técnico no Brasil, com a logomarca “existe futuro no ensino técnico”.  Capacitar multiplicadores nos estados também estão nos planos da instituição. A instituição também firma parcerias com o exército, capacitando recrutas durante o serviço militar, nas áreas de interesse solicitadas – 100 mil recrutas por ano é a estimativa de atendimento, segundo Salomão.


A convergência de idéias em relação ao que se espera e o que se pensa para a Amazônia/Acre, deu-se em relação ao fato de que o estado precisa deixar de ser fornecedor de matéria prima e avançar na produção e disseminação do conhecimento. Isto o colocaria na Rede de Conhecimento da UP. Esta Rede, a exemplo das compras coletivas, integra os conhecimentos entre as instituições e compartilha informações institucionais, “dando a cada um segundo suas necessidades”, nas palavras do reitor. Da Região Amazônica, de empresas e instituições parceiras, consta apenas o estado do Pará, o que evidencia o vácuo da presença da Região quando o assunto é produção e disseminação do conhecimento.


Sibá defendeu para os diretores, a idéia do projeto “Vale do Silício da Biodiversidade”, uma proposta inovadora no sentido de produzir a disseminar conhecimentos a partir da biodiversidade da Região Amazônica.


Segundo o deputado, que de imediato, após a palestra, convidou o reitor para apresentar a UP às instituições acreanas e a partir daí elaborar parcerias, é chegada a hora de se rever conceitos e paradigmas na Amazônia “numa mudança radical na forma de se pensar a biodiversidade, o ensino e a produção do conhecimento na região”. O deputado conheceu ainda, nas dependências da UP, o Laboratório de Ciência e Tecnologia para a Exploração e Produção de Petróleo, em palestra realizada pelo gerente do laboratório, geólogo Luiz Carlos Veiga, o Laboratório de Eletricidade e o Sistema de Segurança da Instituição, todos desenvolvidos com tecnologia de ponta e referência para instituições de vários países.


A data da ida de Ricardo Salomão ao Acre ainda está para ser confirmada, mas provavelmente acontecerá na primeira quinzena de junho.


(Assessoria)


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