Menu

Perpétua vai à escola para alertar crianças sobre o perigo da pedofilia

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Campanha contra o crime, visa proteger a criança e punir o agressor


A deputada Perpétua Almeida (PCdoB), retomou na manhã desta sexta-feira 13, as atividades de combate à pedofilia, que estavam suspensas desde  o início deste ano, em função de problemas de agenda.

Publicidade

Os alunos da escola Reinaldo P. de Silva, localizada no bairro 06 de Agosto, que ainda se recupera dos transtornos provocados pela enchente, receberam a uma rápida palestra e cartilhas que ensinam como identificar a intenção de abuso e os abusadores, assim como os passos para ajudar a proteger-se e denunciar.


“Muitas vêzes o Lobo Mau vem disfarçado de príncipe e leva a criança a conhecer o lado mais perverso do ser humano”, destacou o promotor da Infância Almir Branco, que lida diáriamente com essa situação. “Estou muito preocupado com o que chamamos de “Conexão Rondônia”, pois com o aumento do número de homens nas obras daquele estado, registramos também a intensificação do tráfico de adolescentes para a prostituição. E não são só as meninas acreanas que estão sendo levadas para lá. Temos casos de meninos também que são levados para a escravidão sexual”.



As palestras são adaptadas ao público-alvo. A informalidade contagiou o  Secretário Estadual de Educação, Daniel Zen, apresentado aos estudantes pela deputada Perpétua Almeida como um artista. Zen assistiu ao documentário sobre exploração sexual infantil, sentado no chão, ladeado por estudantes.”Eu estou voltando aqui pela primeira vez depois da alagação. Durante a enchente vim aqui e me preocupei muito com a intensidade com que a escola foi atingida, fizemos o que pudemos para melhorar as condições, assim como vamos nos envolver no combate a esse mal que atinge todo o Brasil”, disse ele.


A palestra contou com a colaboração do Conselho Tutelar e distribuição de mais de 400 cartilhas elaboradas pelo gabinete da deputada Perpétua Almeida, para os cerca de 360 alunos. ” A gente sempre pede que os professores debatam a cartilha dentro de sala de aula e que as crianças discutam o assunto também com as mães. Elas também aprendem a identificar os abusadores e a detectar sinais de abuso nos colegas. Eu faço isso há 9 anos, nas escolas da capital e do interior, mas nos últimos 18 meses intensifiquei esse trabalho na capital porque as pesquisas do MPE apontam para um recrudescimento do problema em Rio Branco”, esclareceu a parlamentar.


Os estudantes foram alertadospara a necessidade de manter as mães informadas sobre as pessoas que se aproximam delas, inclusive os contatos na internet.


Angélica Paiva, de Rio Branco


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido