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Marcus Alexandre, pré-candidato do PT é acusado de aplicar calote em caminhoneiros

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


O pré-candidato do PT a prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre, que ocupa a direção do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), está sendo acusado de aplicar um calote em caminhoneiros autônomos, que trabalharam socorrendo desabrigados pela cheia do Rio Acre.

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Os manifestantes se reuniram na manhã desta quarta-feira, 11, em frente ao Deracre e ameaçaram fechar a Via Chico Mendes se a direção do Deracre, não desse uma posição de pagamento dos caminhoneiros que estaria atrasado há mais de 30 dias.


O “escolhido” de Sebastião Viana (PT), teria prometido pagar de R$ 3.500 a R$ 3.800 aos caminhoneiros que trabalharam na retirada dos desabrigados, mas durante uma reunião com os profissionais teria reduzido o valor para R$ 3.200 – causando a revoltando a categoria.



Outra denúncia que os motoristas apresentaram foi que o contrato seria verbal. Os serviços prestados seriam pagos através de empresas e cooperativas que trabalham para o Governo do Acre, mas até o momento as empresas não teriam honrado o pagamento.


“O combinado não é caro. Queremos receber apenas o que foi acordado, quando nos chamaram para trabalhar. Temos família para alimentar e passamos dois meses trabalhando para o Governo do Acre, mas não recebemos nosso pagamento”, diz Claudenir Juvenal.


Segundo os manifestantes, mais de 80 caminhoneiros que prestaram serviços ao Deracre, teriam recebido apenas pequenas parcelas e combustível para transportar os desabrigados e seus pertences, na retirada e retorno, após a baixa no nível do Rio Acre.


Marcus Alexandre tentou impedir a imprensa de falar com os caminhoneiros e deu um chá de cadeira nos jornalistas, que deveriam espera-lo sair de uma reunião, para que ele pudesse falar sobre o suposto calote aplicado aos motoristas.


Uma reunião foi agendada para as 4h da tarde de hoje, para o pré-candidato do PT explicar a falta de pagamento aos caminhoneiros e determinar uma data para que o dinheiro seja repassado aos prestadores de serviço autônomo.


“Na hora de nos chamar para trabalhar não teve dificuldade, como é que para pagar nem querem nos receber? Não queremos desculpas. Se o pagamento não sair, nós vamos fechar a Via Chico Mendes e só sairemos do local, com nosso dinheiro na mão”, finaliza Claudenir Juvenal.


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