Jairo Barbosa – [email protected]
Até as 10:30 horas e trinta minutos desta terça feira, a Caixa Econômica Federal não havia iniciado o atendimento as pessoas que possuem saldo no FGTS e que foram vítimas da enchente do rio Acre.
No Posto II, instalado no Quartel do Corpo de Bombeiros, no bairro Invernada, a movimentação começou ainda de madrugada, embora o atendimento estivesse previsto para iniciar somente ás 9 horas da manha.
Com uma equipe de doze colaboradores, alem dos voluntários da Defesa Civil, o gerente regional da CEF, Marino Gregório tentava organizar o atendimento e desafogar o fluxo de pessoas na porta do caminhão agencia, local onde serão atendidos os cinco mil trabalhadores que possuem contas ativas do FGTS.
Uma das alternativas encontradas pela gerencia foi o de limitar a trezentos o número de atendimentos diários, e distribuir senhas para os dias seguintes, para evitar que as pessoas durmam na fila, explicou Gregório.
Mas a falta de informação no local dificulta a vida de quem faltou ao trabalho para tentar conseguir sacar parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Foi o caso do pedreiro Benildo de Sousa, morador da Travessa Édem, no bairro Seis de agosto.
Ele passou dois meses morando de aluguel pro causa da enchente, e hoje foi um dos primeiros a chegar no local do atendimento.
“ Não tem ninguém para dar informações. A gente fica de um lado pro outro e nada. Até agora não começaram o atendimento e eu perdi um dia de serviço. Agora não sei se vou poder voltar aqui, porque tenho que trabalhar”, reclamava ele.
A previsão da CEF é que até o próximo dia 20 sejam atendidos todos os quinze mil trabalhadores cadastro no sistema e que possuem direito ao saque. O limite é de R$ 6.220. Gregório ainda explicou que se caso necessário, o atendimento será estendido até que todos os requentes sejam atendidos.