O secretário de habitação do governo do Acre, Aurélio Cruz, esclareceu no final da manhã de hoje (10) ao ac24horas que os problemas apontados nas obras paralisadas nos residenciais Andirá, Joafra e Vale do Carandá, em Rio Branco, não são de responsabilidade do Estado. “Esses contratos são do FNHIS – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, o estado não tem gestão”, garantiu.
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O novo secretário reconheceu os problemas existentes no setor e disse que viaja para Brasília onde mantém com a Secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, audiência [dia 17] para, segundo ele, “resolver o problema da empresa ZL Construção e Comércio” que tem a receber somente R$ 35 mil de medição. Ele aconselhou ao senhor Josias Januário procurar a secretaria para fazer a rescisão contratual.
Januário é o empresário que teve a coragem de vir a público, denunciar o calote que as empresas que assinaram contrato com o governo do Estado, vem sofrendo cerca de dois anos e meio.
Conforme a reportagem apurou outros dois empresários também abandonaram as obras do residencial Andirá onde se concentram o maior número de casas com construções paralisadas. Aurélio confirmou que os recursos do Ministério das Cidades deixaram de ser repassados ao Estado por causa do contingenciamento de recursos do governo Dilma Rousseff.
No residencial Andirá existem contratos para execução de 300 casas. O volume de obras contratadas é de R$ 12 milhões somados os R$ 5,5 milhões para obras de infraestrutura licitadas com a empresa Construterra, do grupo ligado a presidente da Federação das Indústrias, o Sasai. O prazo de execução era de 04 meses. Já se passam dois anos e meio do início dos primeiros contratos.