-oi!
– olá! A fim do que gato?
– Entra ai!
– Claro! Vamos pra onde, amor?
– Eu não conheço a cidade, sou novo aqui. Sabe algum lugar legal?
– Tem um escurinho na segunda rua a direita. Segue. Tem espelho?
– Quanto o programa?
– Depende. Cigarro, maço cheio ou valete?
– Cigarro só.
– vinte reais.
– ok
– Dinheiro amor. Pra cá. Movimentação somente com dinheiro na mão.
– Toma. Aqui, pega. Estou meio nervoso. Você não acha ruim o que faz? Por que não estuda? Procura um emprego… tenta viver uma vida decente.
– Obrigada. Vira na próxima… o que foi mesmo que você disse? Ali!
– Aqui não é perigoso? É bem isolado…. na frente tem um bar, pode ser….
– Fica tranquilo, gato. Costumo vir aqui.
– Mas eu acho melhor…
– Tira, o tempo tá frio. Deixa eu colocar a capa.
– Você é louca. Nossa… sabe tudo…tá gostando?
– Claro, adorando…nossa… muito bom. Vai! Faz pra mim, faz. Quero ver.
– Onde te deixo?
– No mesmo local onde você me pegou.
– Pode ser numa rua antes?
– No mesmo local que você me pegou. Esse salto novo tá doendo no pé de Verônica. Por que não quer deixar lá? Vergonha? Por favor!
– Não, não! Sem problemas, Verônica.
– Tchau bebê… aparece. Você é maravilhoso! Achei você fantástico.
– Escuta, muda de vida! Com esforço e coragem você pode ter uma vida digna. Construir uma família… ser uma pessoa do bem. Todos podem alcançar a felicidade. Sempre faz programa aqui?
Voltando pra casa. Celular ligando.
– Amor, a reunião acabou. Nossa! Muito cansativa. Estou exausto! E o pior meu bem, é que não avançamos em quase nada. Está difícil de fazer mudanças naquele setor. Eles não têm vontade de crescer. São pessimistas, não tem determinação. Jamais vão chegar aonde cheguei. Não querem conhecer a vitória. Ter sucesso, alcançar o êxito, ser feliz.
Dirigindo rápido, Fábio não parava de pensar em Fernanda. Estava aborrecido. Ela não tinha ido dessa vez. O que será que tinha acontecido? Se ela não quis, tem quem queria…quer dizer, quem eu pude fazer querer.
– Puxa amor! Que saco né? Queria que eles soubessem reconhecer o valor de ter alguém como você. Tá vindo já?
Fátima ria suavemente enquanto perguntava isso ao marido.
– Tô sim amor. Tô tão cansado, dor de cabeça… vou direto para cama.
Dentro do carro, Fabio se arrumava e se ordenava do ato ocorrido, corrigindo os pequenos detalhes da roupa.
– Entendo! Passei o dia assim. À noite, imaginei que melhoraria. Mas nada. Resolvi deitar cedo. Estava dormindo quando você ligou.
– Descupa, minha vida.
– Oh meu amor! Sem problemas. Vem logo. Só durmo bem quando você chega.
– Sim meu anjo. Já estou chegando.
No computador.
– Felipe, preciso desligar. Vou sair do msn. Ele já tá vindo. Amanha duas e meia… ok. Depois que ele sair para o trabalho. Não marca. Vou no carro da minha colega. Fernanda nunca falha. É minha melhor amiga. Pego você lá.
– Não tem perigo não?
– Não! Ele acha que vou fazer as unhas. Sempre saio com Fernanda. Ele nunca nota isso. Não percebe quando mudo o cabelo, vai perceber logo algo tão simples? Os homens não são detalhistas.
– Ok, amanhã eu te espero. Beijos. Ah…
– Já sei. Pode deixar. Vou apagar o histórico de nossa conversa. Você sempre alerta isso.
– Sabe como é… ele é meu melhor amigo. Fomos criados juntos.
– Tá bom! Beijos! Te amo viu!
Fabio, Fátima, Felipe e Fernanda: Felizes, fieis e fugazes.
Falsos.
Verônica: verdadeira.
Por FRANCISCO RODRIGUES – f-r-p@bol.com.br
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