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A Defensoria Pública em Cruzeiro do Sul é alvo de inúmeras reclamações da população. Segundo os usuários, virou rotina procurar o órgão e esperar horas para ser atendido ou simplesmente voltar pra casa sem conseguir atendimento. O número de defensor na unidade, que atende também outros municípios do Juruá, passou de quatro para um.
A redução tem dificultado o atendimento da população carente que procura o órgão para buscar solução para os seus problemas. Sebastião Braga, 41 anos, é um dos que estão prejudicados. Apesar de o exame de DNA ter comprovado que ele não é pai de uma criança ele continua pagando pensão alimentícia. Como ele atrasou o pagamento, foi preso e encaminhado ao presídio. Ele procurou a Defensoria para resolver sua situação, mas ainda não conseguiu atendimento.
Como Sebastião, dezenas de pessoas aguardam uma orientação do órgão. O andamento dos processos na comarca de Cruzeiro do Sul também está prejudicado.
O atendimento ineficiente do órgão é motivo de reclamação em todo o estado. Em Acrelândia, o Ministério Público Estadual instaurou um inquérito civil para apurar as inúmeras reclamações dos usuários, que estão há quatro meses sem denfensor.