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Casos de gripe H1N1 se multiplicam e números podem estar sendo omitidos no Acre

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


Depois da confirmação de 14 casos de gripe H1N1 na aldeia indígena Boca da grota, em Feijó, surgiu mais uma denúncia de novos casos na cidade de Rio Branco. A denúncia foi apresentada por um servidor do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), que informou que alguns casos de H1N1 estariam sendo omitidos por autoridades da área de saúde e tratados como pneumonia.

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O servido público, que pediu para não ter seu nome revelado por medo de represálias destacou que diariamente, pessoas estariam chegando à unidade de saúde com sintomas da gripe H1N1, mas não estariam sendo notificados. A secretária de Saúde, Suely Melo rebateu a denúncia e enfatizou que se algum servidor das unidades de saúde de Rio Branco estivesse omitindo os casos seriam sumariamente demitidos.


“Tivemos algumas notificações em Rio Branco e em Brasiléia, mas os casos confirmados fora em uma aldeia indígena de Feijó. Todas as pessoas que atuam na área de saúde são treinadas para identificar os casos. Se houver este tipo de omissão nas notificações, é negligência a vida. O sistema vigilância grupo sentinela está alerta. Chegou alguém com suspeitas de H1N1, passa por exame e são tomadas todas as providências necessárias. Se um dia, eu souber que está acontecendo algum tipo de irregularidade, acarretará na demissão do responsável”, diz Suely Melo.


A gerente do departamento de vigilância em saúde, Izanelda Magalhães disse que o denunciante estaria equivocado. Segundo Izanelda, três unidades sentinelas fazem o controle dos casos de H1N1. “Quem entra um paciente com quadro clínico de gripe é feita uma coleta do material e o tratamento é iniciado de imediato. Toda síndrome gripal é acompanhada para ver se é gripe comum ou H1N1”, diz a gestora.


Para Izaneuda Magalhães, não teria como se camuflar ou omitir casos da gripe H1N1. A possibilidade de omissão de números de casos da gripe é praticamente nula. “Se os casos estivessem se multiplicando, os servidores seriam os primeiros a estarem contaminados. Este assunto é tratado com toda seriedade possível pela administração estadual. Todos os hospitais têm profissionais capacitados para identificar e tratar os casos”, destaca.


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