As constantes quedas e a falta de regularidade no fornecimento de energia na área rural tem gerado um número cada vez maior de consumidores insatisfeitos com o atendimento do programa Luz pra Todos em Cruzeiro do Sul. Segundo moradores, os prejuízos e percas de produtos e bens de consumo são incalculáveis, principalmente nos ramais do Projeto de Assentamento Santa Luzia [situado ao longo da BR 364], que abriga mais de seis mil pessoas.
Segundo relato dos moradores já aconteceu de a população ficar de 15 e até 25 dias sem energia elétrica, fazendo com que toda a produção de polpas de frutas estragasse.
O senhor José Reinaldo dos Santos, 47 anos, cuja mãe é moradora do Ramal 3 relata que dessa vez já está no sexto dia sem energia e tudo que ela tinha no freezer estragou-se. Segundo eles os moradores estão revoltados porque quando falta energia a companhia elétrica leva vários dias para regularizar o fornecimento. José Reinaldo disse que já existe um movimento entre os moradores de que se não forem tomadas providências definitivas eles irão arrancar os postes instalados pelo programa. “Tem gente com meia tonelada de polpa de açaí pra vender e está se perdendo. Minha mãe, por exemplo, perdeu pra mais de trinta quilos de frango”, disse ele.
A senhora Clarice Batista dos Santos, 66 anos, está revoltada com a situação em que encontrou seus familiares, abandonados a própria sorte com seus produtos estragados e uma conta absurda de energia para pagar. “Essa afirmação de que a luz é pra todos é um boato”, desabafou.
O responsável pela Manutenção do programa Luz Para Todos no Juruá, engenheiro Reinaldo Lucas Bambirra, explica que uma das dificuldades da equipe em dar o suporte aos agricultores é o fator inverno e a densidade florestal, com constantes quedas de árvores sobre a rede de energia. Segundo ele, tem situações que não podem ser rapidamente resolvidas, ocasionando o prejuízo para os moradores.
“Nesse caso específico tão logo recebemos o registro da ocorrência deslocamos uma equipe para resolver o problema. Devido ao inverno a equipe não conseguiu passar por um atoleiro e teve que retornar a base. Como não choveu de ontem pra hoje já deslocamos outra equipe pra resolver o problema”, explica
Ao se justificar Bambirra disse que “a população tem que compreender que não resolvemos não é por falta de interesse, e sim por falta de condições de acesso. Estamos perto da chegada do verão e esses problemas tendem a diminuir e garantindo mais regularidade no fornecimento de energia”.
Chico Gatão, de Cruzeiro do Sul-AC
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