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CRATERAS NA PISTA – Acisa ameaça fechamento total do aeroporto de Rio Branco

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Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
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Diferente do que foi informado por setores da imprensa, as obras de recuperação da pista do aeroporto não estão concluídas. O presidente da Associação Comercial do Acre, Jurilande Aragão, levantou uma nova polêmica durante reunião com representantes da Gol em Rio Branco: a possibilidade de fechamento total do Aeroporto da capital. Essa seria a única alternativa para que os trabalhos iniciados em 2009 de recuperação da pista sejam concluídos. Cerca de R$ 30 milhões já foram orçados na recuperação da pista que tem 2.152 metros.

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Um estudo de segurança operacional realizado em conjunto pelas empresas Gol e TAM continua atestando a inviabilidade de pousos e decolagens com capacidade máxima de passageiros. O Superintendente da Infraero no Acre, Jailson Mendes de Araújo, confirmou obras de recuperação de 450 metros na segunda cabeceira da pista. Com relação ao estudo, Araújo disse que é uma rotina das empresas em todos os aeroportos do Brasil.


– Mas os problemas maiores foram detectados no vão central e no pátio do aeroporto. Isso vai exigir um esforço muito grande de todas as autoridades do Acre para resolver de vez o problema. Não se descarta a possibilidade de fechamento total do aeroporto – comentou Jurilande.


Devido essa situação, a empresa Gol deixa de operar em Rio Branco com Boeing 737-800 com capacidade de 187 passageiros. A única boa notícia na reunião com empresários é o anúncio do etorno dos dois vôos da empresa na rota direta de Brasília.
A ACISA anunciou uma reunião com a Infraero e a Anac para tratar da execução das obras no pátio central. A Superintendência da Infraero descartou a possibilidade de fechamento. Por telefone, Jailson afirmou ao ac24horas que todo o planejamento é para que os serviços sejam concluídos até novembro deste ano e que se evite o deslocamento de passageiros até o aeroporto de Porto Velho.


Obras de tapa-buracos e recuperação da pista vêem sendo feitas desde 2009 pelo 7º BEC. Além da retirada das partes problemáticas, o Batalhão de Engenharia anunciou a melhoria da estrutura do solo e a aplicação de geogrelhas [tecnologia que reforça as estruturas da obra e oferece maior resistência], diz o 7º BEC.


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