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“Quem tem fome quer pão”, diz perpétua sobre jogo; deputada volta a áreas pós-alagadas

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Ao voltar às áreas alagadas e ouvir o relato das famílias que tentam recomeçar suas rotinas, a  deputada Perpétua Almeida (PCdoB) testemunhou uma situação ainda comovente e preocupante, muito embora as cheias do Rio Acre tenham cessado e o risco de nova alagação afastado. “Muitas casas não têm a mínima condição de abrigar as pessoas”, disse a deputada. “Está difícil ainda. A realidade é que muitos perderam absolutamente tudo. Essas pessoas ainda precisam da nossa atenção e do poder público para que esse inicio de retorno pra casa lhes assegure condições mínimas”, afirmou.


Perpétua dedicou a manhã de sexta-feira a visitar alguns dos bairros mais castigados. Ainda cedo, às 8:30hs, ela tomou um ônibus da linha Sobral, a partir no Terminal Urbano de Rio Branco. Até por volta das 13 horas, a deputada percorreu as comunidades do Boa União e Ayrton Sena, conversando com os moradores e anotando suas necessidades mais urgentes. Ao passar pelas unidades de saúde, funcionários informaram á deputada que muitos moradores continuam procurando cestas básicas, kits de limpeza e até madeira pra recuperar parte de suas residências.

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Segundo a deputada, em muitas localidades com energia, água encanada e até asfalto, varias casas e terrenos têm placas de interdição. Perpétua reafirmou que há uma necessidade de todos nós, Bancada Federal, Governo Estadual e Municipal, nos debruçarmos sobre novas alternativas de revitalização de igarapés, córregos para reestruturar bairros onde não será possível a sua eliminação completa.



A deputada  está agendando viagem a Manaus, onde conhecerá um programa financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para revitalizar regiões alagadas e sujeitas a inundações, em parceria com o Estado e a prefeitura, mantendo as famílias nos bairros, porém com qualidade de vida.


“Penso que não basta apenas devolver estas famílias ás suas casas. Sinto, e defenderei isso lá no Congresso Nacional, que o pós-alagação exige uma política de estado definitiva, capaz de evitar que as tragédias se repitam ano após ano e garanta condições seguras de moradia a estas famílias Quero conhecer experiências que dão certo lá fora para ajudar a nossa população. Os desastre naturais vão continuar acontecendo, a natureza é assim, mas nós podemos evitar que eles sejam uma tragédia na vida das pessoas”, finalizou a deputada. (Assem Neto)


“Quem tem fome quer o pão” – Sobre o jogo da solidafriedade, que causou um grande fuzuê no meio político, a deputada disse: “Quem tem fome quer pão”. Para ela o esforço dos deputados que vieram ao Acre se deu por uma causa nobre. Ela citou como exemplo, outros estados em que Romário e os outros deputados jogaram futebol em solidariedade a quem estava necessitado.


– Cada um faz o que pode e, toda a ajuda é válida, mesmo porque o estômago vazio não quer saber se o pão vem da esquerda, da direita ou se veio de cima do muro – acrescentou a deputada.


Perpétua lembra ainda a sua torcida para a vinda dos deputados, quando Petecão anunciou o evento. “Eu vibrei na hora imaginando a possibilidade de ter aqui o Romário, Popó, Deley, Danrlei (todos jogadores profissionais, hoje no Congresso) e tantos outros, trazendo o abraço solidário aos nossos acreanos. Aplaudi a ideia” comentou Perpétua.


A deputada fez questão de frisar ainda que foi com esse espírito que ela participou ativamente do evento. E lembrou um dos principais argumentos do presidente Lula quandro criou o Bolsa Família. “Quem passa por necessidades quer saber se o socorro vai chegar até ele”, concluiu. (Jairo Carioca)


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