Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com
Quem assiste ao programa do apresentado Washington Aquino, na Rede Bandeirantes, pela manhã, já está acostumado a ouvir dezenas de recados de moradores dos diversos bairros da capital, reclamando da falta de água. Com a greve dos servidores do Saerb o espaço é pequeno para tanta chiadeira. No programa ancorado por um deputado estadual aliado do governo, Edvaldo Souza, o quadro “Lá vem bronca” deixa claro que uma das principais promessas do governador não foi cumprida. Enquanto falta água, sobram chefes, como diz o ditado popular: “é muito cacique para pouco índio”.
Segundo o vereador Marcelo Jucá, o principal motivo da greve dos servidores do SAERB é por que ninguém sabe a quem recorrer para reivindicar os acordos feitos durante o processo de reversão do sistema. “Três são representantes e nenhum decide nada”, disse Jucá.
Com gordos salários, em média de R$ 15 mil reais mês, nem o ungido pelo governador Tião Viana, secretário Gildo César [Depasa], nem o homem de confiança de Raimundo Angelim, Eduardo Vieira [Saerb] e muito menos, o comunista Felismar Mesquita, sabem ao certo quem responde pelo sistema em Rio Branco.
– Nenhum é capaz de responder quem vai tratar dos assuntos referentes ao trabalhador, fica esse jogo de empurra-empurra – acrescentou o vereador.
Batizada como novela mexicana, a incerteza dos trabalhadores revela outra situação: a disputa interna entre os partidos da Frente Popular para manter postos ou abocanhar novos cargos nos escalões do governador Tião Viana. A pressão que sobra no Palácio Rio Branco e no gabinete de Raimundo Angelim, que atende somente aos interesses de grupos políticos, falta nas redes do sistema que anda a deriva.
No dia 05 de janeiro foi oficializada a transferência do Saerb para o Estado. Felismar Mesquita foi nomeado diretor presidente da autarquia com a missão de no prazo de 45 dias finalizar a reversão e entregar os relatórios de avaliação do Saerb, as demandas e as propostas de convênio para o futuro da empresa. Há quase 90 dias, a situação continua a mesma.
Além das questões apontadas, também há polêmicas que giram em torno, por exemplo, da transparência dos recursos já recebidos para a rede de abastecimento de água. O Ministério Público, por enquanto, assiste a tudo sem um posicionamento oficial.
Tal direito à água está implícito tanto no direito à vida e à saúde, como no princípio fundamental de dignidade da pessoa humana.
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