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Instituto Evandro Chagas faz exames para identificar causa de problemas de saúde em população indígena

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Roberto Vaz

Um grupo de pesquisadores do Instituto Evandro Chagas realiza o trabalho de pesquisa em quatro aldeias de Feijó para identificar as causas dos agravos na população indígena da região. Esta ação está sendo desenvolvida pelo Governo Federal em parceria com o Governo do Estado.


De acordo com o diretor de apoio a diagnóstico da Secretaria Estadual de Saúde, Tiago Viana, na noite de quarta-feira, 21, dez índios foram removidos para o Hospital de Feijó. “Eles precisavam de cuidados específicos, como reidratação. Ainda não existe causa definida para os agravos, e por isso a presença dos pesquisadores do renomado Instituto”, destacou Viana.


O Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), atua nas áreas de pesquisas biomédicas e na prestação de serviços em saúde pública. Há mais de sete décadas atuando em defesa da qualidade de vida da população brasileira, o IEC tem se notabilizado por inúmeras descobertas, o que o torna referência mundial como centro de excelência em pesquisas científicas.


O diretor enfatiza ainda que a equipe do Instituto Evandro Chagas está em Feijó para realizar um trabalho em campo e identificar causas, colher dados, realizar testes. “O governo do Acre em parceria com o governo federal se empenha em desenvolver ações de saúde e de prevenção”, disse.


A coordenadora do programa Saúde Itinerante, Celene Maia, foi para Feijó para avaliar a necessidade de enviar à aldeia uma equipe do programa, composta por dois médicos e um enfermeiro, para atender a população. “Vamos analisar a situação, e se necessário vamos oferecer ajuda complementar. A realização de atendimentos médicos dentro das aldeias é de responsabilidade do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI). A Secretaria de Saúde assume a responsabilidade a partir do momento em que os índios chegam às unidades de saúde”, explicou Celene Maia.


De acordo com o presidente da Federação do Povo Huni Kui do Acre (Fephac), Ninawá Huni Kui, a situação de emergência já foi contornada. Apenas dois dos dez indígenas ainda permanecem internados no Hospital de Feijó. Os pesquisadores do Instituto Evandro Chagas já coletaram material para a realização de exames. “Depois que foram medicados a febre começou a ceder. A maior assistência que os povos indígenas estão recebendo neste momento está partindo do Governo do Estado. A situação está contornada, mas ainda precisamos de um lugar para ficar aqui na cidade e de acompanhamento técnico para medicar nossos parentes”


Da Assessoria de Comunicação do Governo do Acre


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