Ray Melo,
da redação de ac24horas
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O clima continua quente entre os dirigentes partidários que integram os blocos de situação e oposição. O anuncio de uma nova frente partidária, encabeçada pelo DEM, do deputado Jamyl Asfury, tem provocado reações adversas entre os partidos que estariam supostamente negociando com a terceira via que disputará à prefeitura de Rio Branco.
Participantes da reunião que anunciou a nova coligação chegaram a afirmar que estaria em negociações com o PRB, partido presidido pelo pastor Manuel Marcos. O religioso negou a aproximação e afirmou que “o PRB está satisfeito com o que tem dentro da Frente Popular”, refutando a possibilidade de abandona a base governista.
“O PRB nasceu dentro da FPA. Nosso compromisso é com o projeto que melhor atende os anseios da comunidade. Em momento algum cogitamos sair da coligação ou chegamos a negocia apoio a qualquer outro candidato que não seja da coligação. Nossa relação é de respeito e unidade com os demais partidos”, diz o dirigente religioso.
Questionado sobre a insatisfação de alguns partidos da FPA, com a divisão de cargos, o pastor enfatizou que o PRB em nenhum momento chegou a discutir o assunto com os dirigentes da coligação. O dirigente não especificou quais os cargos que o partido ocuparia na máquina pública, mas disse que o partido vem sendo respeitado nesta questão.
O vice-presidente do PRB, Diego Rodrigues justificou a aliança com a Frente Popular, destacando que o partido teria sido fundando durante a disputa pelo primeiro mandato do atual prefeito, Raimundo Angelim (PT). “O PRB nasceu com a proposta de trabalhar na base de sustentação de Angelim, e assim, vamos continuar apoiando os candidatos da FPA”.
