Brasiléia, encoberta em mais de 95% de seu território durante as enchentes do Rio Acre, receberá uma ajuda financeira emergencial para o início da reconstrução da cidade. Sena Madureira, parcialmente devastada após ter superado a cota de alerta em mais de 4 metros e que ainda contabiliza mais de 2 mil desalojados, também terá um socorro imediato. Os recursos ás duas cidades somarão R$ 1,2 milhão e independem dos 6 milhões restantes, do total de R$ 10 milhões prometidos para o Estado e a Prefeitura de Rio Branco,que ainda não foram enviados mas que estarão na conta “imediatamente”, segundo garantiu o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional), durante longa audiência com prefeitos e parte da Bancada Federal, na noite desta terça-feira em Brasília.
O ministro agendou um encontro “decisivo”, que deve ocorrer na quarta-feira da próxima semana, quando todas as cidades atingidas pelas cheias terão a oportunidade de relatar o tamanho do prejuízo que sofreram, e quanto de recursos os prefeitos precisariam para recuperar tudo. Esse detalhamento, que Fernando Bezerra batizou de “um grande esforço para a reconstrução do Acre”, será encaminhado, sob a tutela dele próprio, à Casa Civil da Presidência da República como reforço ao pedido de ajuda que deputados federais, senadores e prefeitos oficializarão novamente, desta vez em números e argumentos que justifiquem a emergência e calamidade pública decretadas.
O aviso de que “todos serão ajudados” foi dado aos prefeitos Nilson Areal (Sena Madureira), Maria das Dores (Boca do Acre – AM) e Raimundo Angelim (Rio Branco). O prefeito da capital, aliás, lembrou que está completando seu oitavo ano de mandato, tendo enfrentado seis enchentes em períodos diferentes.
A deputada Perpétua Almeida (PCdoB) disse entender o comprometimento do ministro, mas, a exemplo dos demais parlamentares, buscou explicações sobre o que o Governo Federal pretende fazer de prático para remediar os estragos deixados pela maior tragédia natural da história no estado. Em resposta, o ministro reconheceu que “é preciso realmente uma ajuda maior da União”, e anunciou que o Programa Cidade do Povo, projetado pelo Governo Tião Viana, “terá total compromisso do Ministério da Integração Nacional, com aporte financeiro suficiente para realocar famílias que habitam áreas de risco e contemplá-las com casas populares a custo zero para elas, segundo critérios do Minha Casa, Minha Vida”.
O quantitativo de casas que será ofertado pode superar 10 mil unidades, mas esses números oficiais só serão fechados após estudos que o governo apresentará ao ministério. “Formalizem o seu pedido e fiquem tranqüilos. Vamos correr para derrubar todas as burocracias possíveis”, concluiu o ministro.
“Acho que avançamos muito na medida em que 25% dos municípios brasileiros sofrem emergências climáticas nos dias atuais”, afirmou Perpétua Almeida. Taumaturgo Lima, coordenador da Bancada Federal, disse que “na noite de ontem houve progresso em relação às últimas tentativas de garantir uma volta digna dos desabrigados aos seus lares”. O senador Sérgio Petecão endossou o comentário, e sugeriu que cada prefeito tenha autonomia para gerir os recursos que lhes serão repassados. O senador Aníbal Diniz e os deputados Márcio Bittar e Gladson Cameli também deixaram a reunião satisfeitos.
Assem Neto, de Brasília
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