Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
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Representantes de farmacêuticos foram à Câmara Municipal nesta manhã (07) reclamar da falta de fiscalização para renovação dos Alvarás nos estabelecimentos do setor. Com a ingerência, os empresários estão impedidos de comprar novos medicamentos. Das 150 drogarias existentes em Rio Branco, apenas 5 tiveram o documento renovado. “A população está sendo prejudicada, já começa faltar medicamentos”, disse Saymon Gomes, um dos representantes da categoria.
O pequeno expediente da Câmara foi dedicado ao debate. O requerimento foi de autoria do vereador Luiz Anute [PPS]. No debate, os vereadores frisaram o fechamento de estabelecimentos em função da situação e da perseguição de fiscais da Vigilância Sanitária Municipal. O vereador Alonso Andrade [PSDB] frisou a falta de medicamento no poder público. “Sem remédio nos postos e agora nas farmácias, a quem nossa população vai recorrer?” – questionou o tucano.
– Desde janeiro que os alvarás deveriam ser renovados. É um problema que ocorre todos os anos. A prefeitura informa sempre que falta contingente de fiscais e esse ano, com a Dengue e as enchentes, a coisa piorou – disse Saymon.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Gabriel Forneck [PT], reconheceu a falta de contingente, mas afirmou que a solução não depende apenas da prefeitura. “A legislação também é federal”, disse Forneck. Além da vistoria da Anvisa Municipal, segundo o líder petista, a liberação do alvará depende da vistoria do Corpo de Bombeiros.
– Com a enchente, essa demanda foi suspensa. Ainda na manhã de hoje, o secretário de saúde, Osvaldo Leal, o próprio vereador Anute e o sindicato vão se reunir para buscar uma saída – garantiu Forneck.
