Enem comprova eficiência no processo de seleção da UFAC e maioria das vagas ficam mesmo para os alunos acrianos

Salomão Matos
Da redação de ac24horas
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As perguntas e especulações em torno do processo de seleção pelo Exame Nacional do Ensino Médio- ENEM, para ingresso na Universidade Federal do Acre- UFAC de que a maioria das 2.050 vagas nos 43 cursos oferecidos pela instituição, iria tirar de vez a chance dos candidatos que residem no Acre de ingressar nos cursos superiores, foram respondidas no final da tarde desta terça-feira (06), com o fechamento total das matriculas institucionais.

O universo de candidatos acrianos aprovados pelo Enem na Ufac,  ultrapassou os 75% e o resultado foi comemorado tanto pelo Conselho Universitário quanto pela Reitora da instituição universitária, professora Olinda Batista Assmar.

Até mesmo cursos mais visados como o de Medicina Bacharelado, por exemplo, que oferecia 40 vagas, teve 25% na adesão de acrianos que passaram no processo de seleção para o curso em relação o antigo Vestibular 2011. Ou seja: pelo antigo vestibular no ano passado, somente 9 acrianos ingressaram no curso, enquanto pelo Enem, esse número passou para 10, sendo 8 de Rio Branco e 2 do Vale do Juruá em Cruzeiro do Sul, aprovados para medicina.

Para o assessor de comunicação da Ufac, professor João Petrolitano, o Enem é o meio mais democrático e eficiente de seleção para cursos superiores no país a seis anos e muito embora a Ufac só tenham aderido ao exame no ano passado, trouxe a oportunidade de candidatos que residem em municípios distantes como Santa Rosa, Marechal Tahumaturgo, entre outros, de ter uma mesma chance de ingresso nos cursos superiores que a instituição oferece.

Se referindo ao quantitativo de chamadas e a demora para o fechamento das inscrições nas vagas dos cursos, Petrolitano explicou que “essa demora é absolutamente normal devido os prazos e editais que devem ser cumpridos. “Não poderíamos passar por cima da Lei e ir chamando outros candidatos mesmo dentro do processo de classificação do Enem”disse.