Alguns fatos da reunião da FPA precisam ser bem pesados pelos dirigentes do PT. Todos os aliados criticaram em falas a gula petista por cargos e o monopólio nas decisões políticas. Não mentiram. Isso mostra uma insatisfação perigosa ao PT, que cresce como “fogo de monturo”.
De dentro para fora
A história mostra que os grandes impérios só ruíram quando começaram as brigas internas.
Reflexão para 2014
Ainda é tempo do PT entender que não chegou ao poder só. E que por isso os cargos no governo, não podem ser capitanias só de “camaradas” e “companheiros”, mas serem plurais.
Dois aspectos
Que o Tião Viana está bem na foto da população, nem se discute, que faz um governo ativo e produtivo, idem. Mas, quando se fala do PT nas rodas, as críticas chovem sem dó e piedade.
Posições antagônicas
São posições antagônicas claras: Tião Viana em bom momento e o PT num péssimo momento.
Fissura grande
Outro fato o qual os petistas não devem menosprezar é, o episódio Perpétua Almeida (PCdoB). Ela fez um estrago grande na candidatura de Marcus Alexandre (PT) à PMRB, não minimizem!
Uma visão
Não é nada científico, mas é um dado que pode servir para reflexão. Ontem, conversei com exatos cinco militantes do PCdoB e, todos eles revoltados com a retirada da sua candidatura.
Gasolina no fogo
E a carta da Perpétua à população foi como apagar um incêndio com fartos jatos de gasolina.
Com certeza
Por conta do desgaste, mesmo com Tião Viana em alta popular, o PT se prepare para a eleição mais difícil desde a fundação da FPA, em Rio Branco. É pelo menos o que se sente nas rodas.
Inferno astral
Com as prévias, o PMDB não dê por encerrada a briga com o ex-deputado federal João Correia. Podem anotar: ele fará da campanha do Fernando Melo (PMDB) à PMRB um inferno astral.
Nunca apanhou tanto
Quem estava, como se diz, “prá baixo”, durante as prévias do PMDB, era o deputado Chagas Romão (PMDB), por ter apanhado mais que cachorro de índio do correligionário João Correia.
Por qual motivo?
“Nunca ataquei ninguém, não esperava isso do João Correia”, reclamava Romão.
Chamou para briga
O senador Sérgio Petecão (PSD) chamou o deputado federal João Correia (PMDB) para a briga: “se ele for candidato a vereador e tiver mais votos que o anão Montana Jack, eu renuncio”.
Vindo do colete
O candidato do prefeito Nilson Areal (PR) à sua sucessão está escolhido, é o seu secretário de Saúde, Nelson Sales (PR), o que significa que os demais candidatos levaram a chamada “loba”.
Atestado de burrice
Se a deputada Toinha Vieira (PSDB) aceitar ser candidata a prefeita de Sena Madureira estará trocando o paraíso pelo inferno, a prefeitura de Sena é hoje uma massa falida.
Visão política
“Tem seu voto e o da família”. È o que dizem os políticos de Plácido de Castro sobre a candidatura do PP a prefeito, o empresário Motinha (PP).
Nem com brilhante
André Hassem (PSDB), o favorito a ganhar a prefeitura de Epitaciolândia, terá que costurar alianças na oposição para ser o candidato único, sem isso, vai de novo bater na trave.
Disputa apertada
Em todas as pesquisas, os prefeitos de Epitaciolândia, Zé Ronaldo (PSB), e de Capixaba, Joais (PT), disputam cabeça a cabeça a taça de campeão de desgaste popular.
Estratégia de guerra
Para a recuperação dos municípios atingidos pela alagação o governo montou uma estratégia de guerra, com uma organização impecável, que mereceu elogios de ONGs internacionais.
Perdeu o comando
Decisivamente a atual direção do PRP perdeu o comando do partido, não tem o apoio de seus dois vereadores na Capital e tampouco dos dois deputados estaduais.
Prejuízo certo
Se isso não for resolvido rápido é prejuízo certo para a chapa de candidatos a vereadores.
Não passa
O projeto do deputado Jamil Asfury (DEM), que impede “fichas sujas” de ocuparem cargos de confiança no estado dificilmente irá passar, a oposição não têm os votos necessários.
Argumento jurídico
Será barrado na Comissão de Constituição e Justiça da Aleac sob o argumento de ser “inconstitucional”.
Corda no pescoço
A atual direção do PTB, no Acre, está com a corda no pescoço. Recebeu a comunicação da executiva nacional que, se não eleger ninguém na eleição municipal da Capital haverá substituição dos dirigentes locais. O PTB, que já foi forte no estado, é hoje um arremedo de partido. Existe somente no nome e vive do passado, quando já teve deputados e foi forte.
Por Luis Carlos Moreira Jorge
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