Luciano Tavares,
Da redação de ac24horas
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O diretor-presidente do Deracre, Marcus Alexandre, não soube informar se o jovem Alan Felipe Pereira, que morreu vítima de uma descarga elétrica na Rua Cearense, no bairro 06 de Agosto, na tarde desta sexta-feira, em Rio Branco, era servidor do órgão. Mas seus colegas de trabalho, que fazem a retirada dos balseiros na ponte JK, confirmam que a vítima trabalhava para uma empresa, que presta serviços para o Deracre.
O Major Moisés, do Corpo de Bombeiros foi quem atendeu a ocorrência. De acordo com o oficial, o jovem estava num barco de alumínio entregando cestas básicas para os desabrigados e ao suspender um fio recebeu a descarga, e morreu na hora. “Era um gato. Ele passava entre as casas alagadas, pegou no fio para levantar e recebeu a descarga. O IML vai apurar os detalhes”, diz.
Ao lado rabecão do IML, no aglomerado de pessoas que esperavam pela chegada do corpo do rapaz, assessores do governo tentaram minimizar a culpabilidade do Estado no caso, informando que o rapaz era um voluntário.
Entre eles, o comandante da PM, coronel Anastácio, que como sempre disse que “não sabia de nada”.
“Nos não temos a informação ainda. Eu estava lá no parque de exposição quando soube do ocorrido. Não sabemos o que aconteceu. Mas independente disso era um colaborador, um voluntário, merece todo o nosso respeito, a família, de gratidão pelo que fez pelos desabrigados. Vou acompanhar o caso para saber se ele era mesmo funcionário ou não do Deracre”, disse Marcus Alexandre.
Alan Felipe morava no bairro Taquari, e também era um dos atingidos pela enchente. A mãe dele ficou sabendo do ocorrido ao ser informada por amigos que trabalhavam com o rapaz.