Salomão Matos,
Da redação de ac24horas com suporte do UOL notícias
Eles chegam junto com a mudança de quem teve de sair às pressas de casa surpreendido pela cheia do rio Acre, mas não ficam junto com seus donos. Em Rio Branco, o número exato de cachorros e gatos levados para os dois abrigos coordenados pela Vigilância Sanitária do município ainda é impreciso. A gerência do Centro de Zoonoses estima que os animais sejam quase 600 nos abrigos. Em períodos normais, o local recebe temporariamente, por recolhimento nas ruas ou sacrifício em caso de doenças terminais graves, 100 animais por mês, em média.
Com uma equipe pequena, o Centro de Zoonoses busca o reforço de voluntários e doação de ração, água sanitária e vasilhas para serem usadas como comedouros. A secretária de Assistência Social, Estefânia Pontes, que coordena os abrigos do município, explica que mesmo que sejam levados inadequadamente para os abrigos de pessoas, as equipes de zoonoses recolhem esses animais ao longo do dia para os locais credenciados.
Outra preocupação é com as galinhas, os patos e os porcos criados nos quintais das áreas urbanas, uma característica da cultura do Acre. “A prefeitura está traçando uma estratégia junto com a Secretaria de Agricultura e Produção para acolher também esses animais que são usados na alimentação de muitas famílias”, diz Estefânia Pontes.
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