Mesmo pertencendo à base de sustentação do governador Tião Viana (PT), o deputado Eber Machado (PSDC) demonstrou descontentamento com as últimas ações do Governo do Acre. Ajudando a retirar móveis de famílias desabrigadas no bairro Cadeia Velha, Machado questionou os investimentos da administração estadual, na realização do carnaval e pediu o cancelamento da festa popular na capital.
O deputado colocou cinco caminhões e três barcos para ajudar na retirada das famílias e móveis das casas atingidas pelas águas. Na manhã deste sábado, 18, Eber Machado e sua equipe de gabinete ajudavam na remoção de desabrigados no bairro Cadeia Velha.
“O governo se prepara para o carnaval, mas não se organiza para enfrentar uma enchente. A estrutura montada para o carnaval é superior a que é disponibilizada para atender as famílias atingidas pelas águas do Rio Acre. Esta festa não é tão importante quanto à segurança da população. Como bom estadista, o governador Tião Viana tem a obrigação de cancelar a realização deste evento que só trás despesas ao Estado”, disse Machado.
Segundo o deputado, mais de R$ 5 milhões serão investidos pelo Governo do Acre, na realização do carnaval de rua. “Está na hora do governo deixar de ser o patrocinador de tudo no Estado. O carnaval é uma festa que gera lucros aos comerciantes e empresários. Portanto, teria que ser realizada pela iniciativa privada. O dinheiro que o governo gasta com uma festa daria para construir casas para as pessoas que residem em áreas de risco”, enfatiza Eber.
De acordo com o parlamentar, existem até camarotes com ar-condicionado para receber os convidados de Tião Viana, na Amadeu Barbosa. Machado questiona ainda, que as tendas alugadas pelo Governo do Acre para o carnaval, são superiores aos abrigos de lona improvisados no Parque de Exposições. “Até mesmo o número de banheiros no carnaval vai ser superior aos oferecidos aos desabrigados”, destaca.
Questionado sobre seu pedido de cancelamento do carnaval, Eber Machado justificou que não seria apenas pela calamidade instalada pelo número de desabrigados, mas seria também uma questão de segurança às famílias alojadas nos abrigos improvisados pelo governo. “Não sou contra o carnaval. Quero deixar claro, que se trata de uma questão de segurança. Como o governo fará para controlar a violência nos abrigos, depois que algumas pessoas chegarem sob efeito de bebida alcoólica no local? Temos que pensar nesta questão”.
Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com
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