Wanderlei Zaire: “Não serei candidato a prefeito e apoiarei o Mazinho”


Wanderley Zaire/Foto: Arquivo
Integrante do bloco de oposição na Câmara municipal de Sena Madureira, o vereador Wanderlei Zaire (PSD) declarou esta semana que não será candidato a prefeito nas eleições desse ano. Ele não revelou se será candidato á reeleição e disse que seu futuro político será anunciado no momento certo.
Por outro lado, Zaire hipotecou apoio ao ex-deputado estadual Mazinho Serafim que já lançou sua pré-candidatura a prefeito de Sena pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
“Sou um homem de palavra e como disse estarei apoiando o Mazinho nessa empreitada”, expressou o parlamentar durante seu discurso no grande expediente.
De acordo com ele, o PSD está mais firme do que nunca na oposição e seus militantes estarão empenhados para fortalecer o grupo. “Nossa meta é buscar um entendimento para que tenhamos uma candidatura única na oposição, o que nos tornará mais fortes e propensos a vencer o pleito”, mencionou.
Wanderlei Zaire foi prefeito interino de Sena Madureira por um período de um ano e três meses.

Ainda em ritmo de EXPOACRE, antes que a campanha eleitoral domine todas as atenções, aproveito para enfiar o bedelho no artigo do ilustre professor Orlando Sabino sobre a questão da mandiocultura no Acre. Embora seus termos não estejam de todo imunes à consideração do momento político, o texto publicado em 21/07 neste ac24horas traduz uma realidade concreta – há uma evidente diminuição da produção de mandioca no Acre. Faltou dizer as causas e contextualizar o quadro geral. Vejamos o que dizem os dados do IBGE:
Quadro 1. Evolução da Área Plantada (ha) 2009-2020
Quadro 2. Evolução da Produção (kg) 2009-2020
Quadro 3 – Evolução do Rendimento Médio (kg/ha) 2009-2020
Dos quadros acima, conclui-se o seguinte:
– De 2009 a 2012 houve um aumento substancial na produção e área plantada.
– A tendência de queda na área plantada iniciou-se em 2012 e vem se mantendo;
– A produção teve ápice em 2014, caiu abruptamente em 2015 e teve novo ápice em 2016. Caiu de modo abrupto em seguida e vem mantendo a tendência de queda a partir de então;
– O rendimento por hectare teve um incremento significativo em 2014 e mantém certa estabilidade desde então.
Pode-se afirmar, portanto, que a mandioca perde importância econômica pelo menos desde 2012, e não de 2016, quando teve um aumento que serviu de ponto de partida para o alarme do professor.
E as causas?
Em primeiro lugar importa considerar que assim como qualquer produto, a mandioca não está imune a variações do mercado que podem determinar, por exemplo, a sua substituição por outras culturas mais rentáveis, o que no caso aparece com o incremento, por exemplo, da cultura cafeeira.
Em segundo, considere-se que em todos os processos produtivos há uma tendência natural de migração para atividades que exijam menos mão-de-obra, que sejam menos cansativas e, tanto quanto possível, mecanizadas, o que não é, por agora, o caso da mandioca, embora existam maquinários adaptados ao plantio e à colheita.
Em terceiro, precisamos levar em conta o progressivo abandono das áreas rurais pelas populações mais jovens, o que determina escassez e baixa produtividade da mão-de-obra, pois aumenta sensivelmente a idade média dos agricultores.
Em quarto, lembremos que a COVID impactou fortemente a disponibilidade e produtividade da mão-de-obra no campo, o que seguramente fez diminuir a exploração das áreas com a mandiocultura.
Em quinto, lembremos que embora tenha havido um certo progresso no sentido de automatização do beneficiamento – agroindustrialização, este não chegou ainda com a eficiência e escala necessárias à maioria dos produtores, o que exige cooperação – eterno gargalo do agro acreano.
Por fim, consideremos que em uma economia de preços livres, o principal estímulo vem do mercado, de modo que é o equilíbrio entre oferta e procura que poderá sinalizar um aumento que justifique ao agricultor o retorno ou expansão da atividade.
Considerando todo o exposto e a importância da pequena produção, incluindo aí a mandiocultura, é que via preparo da área (economia de mão-de-obra), financiamento e fomento à agroindústria, assistência técnica e gerencial, é possível subsidiar fortemente o agricultor, levando-o a considerar, sem imposição, a possibilidade de explorar a cultura referida. Trata-se de, no limite da pretensão e possibilidades de cada um, beneficiar as pequenas e médias propriedade rurais, o que poderá interromper a tendência de queda da produção de mandioca em todo o Estado.
Me somo ao professor Orlando Sabino, no entendimento de que dada o nível tecnológico tecnologia envolvido, a disponibilidade de solos aptos, o número de produtores envolvidos, o mercado tradicionalmente voltado ao consumo de farinha de mandioca, algumas especificidades de origem etc., é inarredável que tenhamos um olhar focado nessa cultura.
Valterlucio Bessa Campelo escreve às sextas-feiras no ac24horas e, eventualmente, em seu BLOG, no site LIBERAIS E CONSERVADORES, de Percival Puggina, na Revista Digital NAVEGOS e outros sites de notícias.

O dia do governador Gladson Cameli deve ser a portas fechadas em seu escritório localizado na rua Antão Manoel da Silva, no bairro Isaura Parente, antes de participar, por volta das 17h, da convenção partidária do Progressistas que visa homologar seu nome a reeleição, no ginásio do Sesc, no Bosque.
O ac24horas apurou que o chefe do executivo já tem a sua decisão tomada, mas não abre para ninguém. Em paralelo a isso, um grupo ligado ao ex-secretário Alysson Bestene (PP) se reúne na manhã de hoje com o chefe da Casa Civil, Jonathan Donadoni, tentando convencê-lo a falar para o governador que “Leitãozinho”, como é carinhosamente chamado pelo chefe do Palácio, é a escolha mais viável para manter a harmonia do núcleo duro que cerca Cameli. Este encontro acontece no Diff Hotel e conta com a presença de figuras pesadas que vieram de Brasília com o intuito de mudar o resultado jogo até o final de tarde.
Uma reunião entre o governador e o ex-secretário Rômulo Grandidier está marcada para ocorrer ainda nesta sexta. Não se sabe o teor do encontro, mas o contador que ocupou a Fazenda e a Casa Civil de Cameli também é cotado para ser vice e contaria com o apoio da família do governador.

Pequenos empreendedores apresentam na Expoacre misturas de sabores na farinha de Cruzeiro do Sul. As empresárias Mayara Lima e Samylle Almeida, por exemplo, são donas da Amarelinha do Acre, marca de farofa gourmet à base de farinha de Cruzeiro do Sul.
Ao produto são adicionados sabores de charque, banana com bacon, dendê e pimenta, cebola e alho ou calabresa, até agora bem recebidos pelo público. A produção é industrializada. A farofa já é comercializada em estabelecimentos da cidade e pode ser adquirida por encomenda.
“Os preços vão de 20 a 24 reais e o produto tem validade de 60 dias, se bem conservado”, explica Mayara.
Outro empreendedor que também inovou com a farinha foi Stanley Smith, que acrescentou ao produto crouton e ervas finas, que são receitas exclusivas.
Resultado do costume tradicional, passado de geração em geração pelos agricultores familiares, a farinha de Cruzeiro do Sul obteve a indicação geográfica em 2017, sendo a primeira no Brasil a receber este selo que identifica sua origem e qualidade. A Embrapa, junto com o Sebrae e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apoiaram o processo de obtenção e manutenção da Indicação Geográfica, que é fruto do protagonismo de agricultores familiares e de esforços de instituições de pesquisa e fomento à produção.
“Conseguimos comprovar que o modo de fabricação é o principal fator responsável pela qualidade da farinha de mandioca produzida no Juruá. Por isso ela ganhou essa indicação geográfica de procedência, como reconhecimento do saber fazer dos produtores rurais. É esse fazer diferenciado que confere qualidade e fama ao produto e a preferência da população”, ressalta a pesquisadora da Embrapa Acre, Virgínia Álvares.
Os estandes com os novos sabores da farinha ficam localizados no Espaço da Indústria e ficarão com os produtos nos expositores até o encerramento da feira. Há expositores no Espaço Agro também.

O Sistema Nacional de Empregos do Acre (Sine), está disponibilizando 45 vagas de emprego para várias áreas em Rio Branco, nesta quinta-feira, 5.
As oportunidades de trabalho são rotativas, ou seja, são divulgadas para o dia, podendo ou não estar mais disponíveis para a data seguinte. O atendimento está sendo feito exclusivamente via telefone, mas presencialmente continua sendo na Organização em Centros de Atendimento (OCA).
Para se candidatar, é necessário que o candidato esteja com o cadastro atualizado. Aqueles que precisam fazer o registro na instituição, devem ter em mãos os seguintes documentos: Carteira de Trabalho, Identidade/CPF, Título de Eleitor, comprovante de escolaridade e de endereço.
O cidadão poderá verificar se a vaga ainda está disponível através dos telefones (68) 3224-5094 (68) 3224-1519, (68) 3223-6502 ou (68) 0800 647 8182.
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