Luciano Tavares,
da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com
Ainda tramita na Justiça do Trabalho o processo dos quase setenta funcionários da Monreal (Recuperação de Ativos e Serviços), antiga prestadora de serviços de cobranças, corte e religamento de energia para a Eletrobrás no Acre.
Desde a quebra do contrato entre a terceirizada e a Empresa de Eletricidade do Acre, que os servidores estão sem receber os salários de dezembro de 2011 e janeiro de 2012, além de FGTS e Seguro Desemprego.
A Eletrobrás diz que não pode fazer o pagamento porque o repasse, no valor de quase R$ 400 mil à empresa, foi retido por meio de uma ação do Ministério Público do Trabalho. É que o MPT quer assegurar o pagamento na integra dos benefícios, já que há indícios de que a Monreal estaria com débitos trabalhistas em outros estados.
“Não podemos efetuar o pagamento. A única coisa que posso dizer é que o Ministério Público do Trabalho moveu uma ação que não permite a Eletrobras fazer o pagamento”, confirmou o diretor da estatal no Acre, Celso Mateus.
“Muitos pais de família estão sem receber e estão passando necessidade, porque até agora não foi dado baixa nas nossas carteiras”, diz o funcionário Benedito Moreira dos Santos.
Com o atraso do pagamento estão prejudicados ex-funcionários da empresa em Brasileia, Cruzeiro do Sul e Rio Branco
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