Ao mesmo tempo em que os moradores de Acrelândia foram sacudidos pelo anuncio de investimentos milionários feito pelo governador Tião Viana, procura-se explicação pelo atraso do pagamento dos servidores da Educação. Segundo a presidente do Sinplac, Socorro Lima, em janeiro a folha atrasou mais de oito dias.
– Somente ontem (2) é que o prefeito resolveu fazer o pagamento da folha. Com isso, os funcionários vão pagar contas com juros e essa bola de neve acaba prejudicando o comércio de modo geral – comentou a sindicalista.
Socorro acredita que existe perseguição aos servidores de educação. Ela frisa que em janeiro o município não tem despesas extras com transportes, pagamento de provisórios e com a dobra de professores.
– É o maior mês de repasses do Fundeb que varia numa média de R$ 450 mil mensal. Há mês que o repasse chega à casa dos R$ 750 mil, quase um milhão – explicou.
Ainda segundo a sindicalista, o acordo de 3% a 6% de progressão nas letras não será dado pelo executivo. A educação parece ser o maior pesadelo dos gestores de Acrelândia. O ex-prefeito Carlos Araújo, é acusado pelo Ministério Público de deixar um rombo no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que ultrapassa R$ 1,8 milhão.
A assessoria de imprensa do prefeito Clovis Moretti ficou de explicar os motivos de atraso do pagamento, mas até a edição desta matéria não entrou em contato com a redação.
Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
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