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Opinião: A Frente Popular, a unidade e a coletividade

Por
Roberto Vaz

*Gabriel Forneck


Em 2012 as administrações da Frente Popular do Acre completam 14 anos. Ainda lembro claramente das dificuldades vividas por todos os acreanos. Esse projeto que a cada dia tem mudado a cara do Brasil, do Acre e de Rio Branco, vai continuar. As ações da Frente Popular nos próximos anos ainda nos levarão muito mais adiante.


E a minha certeza se dá porque acredito na unidade rumo às conquistas sociais que só os partidos de esquerda conseguem garantir. E esses partidos se caracterizam por ser o espelho da sociedade que nós temos. São partidos surgidos nos movimentos de base, que trazem toda a complexidade dos grupos sociais.


Algumas pessoas têm apostado em um racha dentro da Frente Popular. Outros apostam na divisão dentro, até, do Partido dos Trabalhadores. Apostam errado. Porque lá no Estatuto do PT está previsto a liberdade e o respeito à pluralidade. Está escrito que todo e qualquer militante tem o direito de expressar a sua posição.


Se o Deputado Sibá Machado se coloca como uma possível alternativa de representar o PT nas próximas eleições para prefeito de Rio Branco e o companheiro Marcus Alexandre faz o mesmo, é porque as Leis do partido permitem. E isso me dá orgulho de ser petista. Só no PT existe tal possibilidade de disputa democrática.


A oposição peca quando duvida da capacidade que a Frente Popular e o Partido dos Trabalhadores têm de se unir. O debate precisa ser feito balizado nas ideias. Em um ideário. Jamais em pessoas. É pequena demais a briga generalizada para ser o candidato oposicionista. Cada um se acha melhor que o outro. Lá, na oposição, as rasteiras ‘comem no centro’ porque os projetos são individuais. Enquanto que aqui no PT e na Frente Popular os projetos são coletivos.


Ser petista é colocar o coletivo acima do individual. Democracia e Socialismo tratam de coletividade. E se Sibá Machado, mesmo se achando no direito de ser pré-candidato a prefeito de Rio Branco, abre mão da disputa, o faz em função da unidade. Essa é a prova do grande petista que o deputado é. Sibá está mostrando para a oposição a diferença entre coletividade e individualidade.


Se você, caro leitor, é um dos que apostavam que a Frente Popular vinha com mais de um candidato, desista. Isso é coisa da oposição. Porque aqui, o coletivo está acima do indivíduo. E o papel de cada um é, apenas, o de contribuir com o todo. Não discutimos pessoas. Discutimos projetos.


*Gabriel Forneck tem 27 anos, é sociólogo, militante petista e vereador de Rio Branco pelo Partido dos Trabalhadores.


 


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