Uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu na semana passada 15 quilos de pirarucu que estavam sendo comercializados sem documentação de origem, além de 240 quilos de surubim vendidos abaixo do tamanho mínimo previsto na legislação ambiental.
A Operação Arapaima foi desencadeada em nove cidades do Acre, onde cerca de cinquenta estabelecimentos comerciais, como restaurantes, supermercados, açougues, mercearias e bares, foram vistoriados. O objetivo foi fiscalizar a pesca e comercialização ilegais do pirarucu (espécie ameaçada de extinção), dentre outras espécies.
Na capital acreana foram autuados dois restaurantes tradicionais que comercializam pratos a base de pirarucu. Estes estabelecimentos não apresentaram comprovante de origem legal do pirarucu armazenado para comercialização.
Já em Tarauacá os agentes flagraram animais silvestres abatidos estocados em comércios localizados ao longo da BR-364. No município foram apreendidos 80 quilos de carne de paca, macaco e porco do mato. Todos os responsáveis foram autuados e responderão a processos administrativos e criminais. A carne de caça foi incinerada, já que, segundo os agentes era imprópria para o consumo.
No total foram lavrados nove autos de infração, que totalizaram R$ 100 mil em multas. Os peixes apreendidos foram doados a instituições de assistência social sem fins lucrativos.
Além das apreensões e atuações realizadas durante a Operação Arapaima, a equipe do Ibama orientou as colônias de pescadores, piscicultores e comerciantes quanto ao período de defeso e a necessidade de apresentação de documento de origem do pescado comercializado, seja ele proveniente dos rios, lagos ou açudes artificiais.
Da redação de ac24horas,
Com informações do Ibama