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Alunos brasileiros são extorquidos em Cobija para embarcar para outras cidades

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Roberto Vaz

Ray Melo
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


As pendengas das autoridades bolivianas continuam prejudicando os estudantes brasileiros, que recorrem às faculdades bolivianas em busca de formação no curso de medicina.


Ao saírem de férias os acadêmicos brasileiros foram surpreendidos com a criação de uma nova taxa pelo serviço de imigração, que só permite o ingresso ou a saída da Bolívia, se for pago um documento no valor de Bs. 100. O que os brasileiros classificam como extorsão.


Dayane Soares que estuda há três anos, na cidade de Santa Cruz, para legalizar sua situação na Bolívia, paga um tipo de visto para estudantes, que permite estrangeiros como universitários no país vizinho.


O documento custa Bs. 914,00 – o equivalente a R$ 300,00. O procedimento era padrão, mas as autoridades bolivianas resolveram alterar as regras sem comunicar as centenas de brasileiros que estudam medicina na Bolívia.


“Firmaram um convênio novo, de validade de dois anos, do visa, quando você se deparara na fronteira da Bolívia, precisa pagar o valor de Bs 100 para sair do país deles e voltar para seu pais”, destaca Dayane Soares.


A nova medida surpreendeu todos os estudantes que estavam em férias no Brasil. O estudante Jeferson Araújo foi abordado no aeroporto de Cobija, quando tentava embarcar para a cidade de Santa Cruz.


“Ao chegar para fazer o check-in, fui informado que eu só embarcaria se tivesse o memorando. Retornei a fronteira e fui informado que teria que pagar Bs. 100 – todas as vezes que for sair ou entrar na Bolívia”, relata Jeferson Araújo.


Segundo informações dos estudantes, a nova taxa estaria sendo cobrada apenas na cidade de Cobija, onde os acrianos embarcam para outras cidades bolivianas. Nas cidades de Corumbá e Cárcere, em Mato Grosso, a cobrança da taxa não estaria vigorando.


Os pais dos estudantes afirmam que a nova taxa é um tipo de extorsão e esperam que as autoridades brasileiras possam intervir na situação, junto ao governo do Departamento de Pando, onde fica a cidade de Cobija.


Os acadêmicos retornam das férias as faculdades bolivianas, no dia 13 de fevereiro. Os estudantes que quiseram fazer reclamações sobre o tratamento dispensado aos brasileiros, na Bolívia, tem que procurar a Secretaria de Direitos Humanos do Acre.


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