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Mais um político crítica o Enem, mas não cobra melhorias na qualidade de ensino do Acre

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O descontentamento com a adoção do Enem como substituto do Vestibular pela Universidade Federal do Acre (Ufac) continua gerando debate entre os parlamentares do Estado. Seguindo a linha de discurso de Moisés Diniz (PCdoB), o deputado Manoel Morais (PSB) fez críticas à ocupação das vagas dos principais cursos da instituição de ensino do Acre, por estudantes de outros estados.


Sem pedir melhorias na qualidade de ensino oferecida pelo Governo do Acre, Morais afirma que “ainda estou com essa história de vestibular da UFAC via Enem atravessada na garganta”, em um desabafo em uma rede social. Para o parlamentar, a divulgação da lista oficial dos aprovados, demonstra que o cenário está cada vez mais difícil para os estudantes do Acre.


“É cada vez mais difícil aceitar que nossos melhores cursos tenham ficado com pessoas de fora do Estado, preterindo assim nossos estudantes”, reclama Manoel Morais, que em nenhum momento reivindica do governo que faz parte da base de sustentação, melhorias na qualidade de ensino e melhor qualificação dos professores do Estado.

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Segundo Morais, “enquanto nossos estudantes sofrem todo o tipo de privação em outros países em busca de formação superior as vagas dos cursos da UFAC, ficam com pessoas de outros lugares. Precisamos encontrar uma formula para que ano que vem os nossos alunos não sejam prejudicados novamente”.


Em todas as administrações da Frente Popular, os gestores afirmavam que mantinha técnicos à frente da pasta da educação. Nos dois mandatos de Jorge Viana (PT), como governador, o secretário de educação foi o professor Binho Marques (PT), que anunciou uma revolução no sistema de ensino público.


Binho Marques também foi governador e dentro de suas metas estaria à qualificação de professores que fizeram curso superior. Escolas foram construídas e reformadas, mas os métodos de ensino não alcançaram os melhores índices em analises nacionais.


Para especialistas na área de ensino, o vilão na trajetória dos estudantes do Estado não é o Enem. O que resolveria a questão do ingresso de alunos acrianos nos melhores cursos da Ufac, não seria o retorno do Vestibular, mas uma melhor preparação dos candidatos no sistema de ensino público.


Ray Melo,
da redação de ac24horas
[email protected]


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