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RECADO DE RODRIGO PINTO: “As mudanças vão acontecer. Ou pelo amor ou pela dor haverá alternância no comando do PMDB”

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


Demonstrando conformismo em não disputar pela segunda eleição seguida, um cargo executivo pelo PMDB, o vereador Rodrigo Pinto foi entrevistado na noite de terça-feira, 24, no programa Boa Noite Rio Branco, da TV Rio Branco, afiliada do SBT. Sem esconder que sua desistência de concorrera à prefeitura de Rio Branco, teria sido causada pela negativa da executiva estadual peemedebista, Pinto disse que estaria preparado para apoiar o nome que for definido nas prévias de seu partido.

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“Existem momentos que temos que observar o cenário político, as estratégias e recuar na hora em que tem que recuar e recolher as armas. Mais vale um partido forte e saudável, é isso o que eu quero no meu glorioso PMDB. Sou um militante ferrenho e quero neste momento defender a sigla partidária, para não levar prejuízo a ninguém”, disse Rodrigo Pinto.



Questionado sobre ser a segunda vez em que tentou disputar um cargo e foi preterido pela cúpula peemedebista, Pinto afirmou que “é obvio o desgaste políticos, mas é uma demonstração clara que não é fácil ganhar uma disputa interna, sem que haja apoio de membros da executiva regional, empresários e apoio político. É um processo de pequeno, médio e longo prazo”, disse o vereador exaltando que apesar da juventude aprendeu esperar pelas suas oportunidades de disputar um cargo majoritário.


Revelando o descontentamento com as decisões da direção estadual peemedebista, o vereador destacou que mudanças no comando poderiam trazer novas perspectivas para a legenda. “As mudanças vão acontecer. Ou pelo amor ou pela dor haverá alternância no comando do PMDB, nas lideranças políticas, e nós estaremos empenhados em manter um foco nesta atenção.”


Rodrigo Pinto creditou sua desistência em disputar as prévias do PMDB, como pré-candidato à prefeitura da capital, à conversas com lideranças nacionais e locais, além das notícias que mostravam uma suposta crise interna no PMDB.


“O PMDB faz parte da história do Estado do Acre. Quando esteve no poder foi um partido empreendedor que gerou emprego, melhorou a educação e investiu em saneamento. As pessoas estavam colocando claramente o desgaste desnecessário que as três pré-candidaturas estariam causando. Apesar de ser um fato positivo que oxigena o partido, as interferências de outros pessoas que fizeram ataques aos membros peemedebistas e insuflaram uma crise que não existia, me fez retirar minha pré-candidatura. A luta é para resgatar a história do partido e crescer e os filiados querem novos horizontes para o PMDB”, justifica Pinto.


CONSENSO DA OPOSIÇÃO


“Estamos conversando com a executiva municipal do PMDB. Com a retirada de minha candidatura, passei a ser mediador do partido com outras legendas de oposição para conversa de futuras alianças. Dentro da executiva municipal, ficou definido que após o carnaval, o deputado Chagas Romão estará convocando os membros do partido para realizar prévias. Quanto mais cedo o PMDB definir seu candidato, haverá mais segurança pelo escolhido em colocar seu nome a militância, para se envolver na campanha”, revela Pinto, sem revelar preferência pelos nomes de Fernando Melo ou João Correia.


Segundo Rodrigo Pinto, a candidatura própria do PMDB é um desejo de todos os militantes e simpatizantes da legenda. “É nosso desejo que o partido rompa essa barreira, lance o candidato, assuma a candidatura e diga; agora o PMDB tem um candidato de fato e de direito. Seja ele qual for o candidato, nós estamos colocando claramente a ideia dentro do partido e estamos nos entregando a este sonho”.


Rodrigo Pinto disse ainda, que as administrações petistas manipulam os órgãos de comunicação para plantar informações inverídicas, sobre a falta de um projeto político para administrar a cidade de Rio Branco, por parte da oposição. Ao final, o vereador cogitou a possibilidade de uma aliança do PMDB com o PSDB e PP, para disputar as eleições na capital.

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“Todos os partidos estão conversando entre si. O PMDB quer categoricamente a candidatura própria, como estamos falando de uma eleição de dois turnos, esta união das oposições poderá ocorrer no segundo turno. O que não pode ocorrer é fechar as portas em uma eleição, onde a população anseia por mudanças. É preciso ter humildade dos partidos de oposição para entender que a população quer a alternância de poder”.


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